quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cirurgia e Traumatologia


Cirurgias de pequeno e grande porte.


São procedimentos executados por especialistas na área e que englobam desde simples extrações dentarias a cirurgias de grande porte como no caso da ortognatica que visa corrigir as desarmonias dento-faciais e traumas com fratura da face e ou dentarias.


Os dentes inclusos e extra numerarios assim como cistos e tumores tambem são executados por esse especialista e pode ser feitos no consultorio com sedação ou centro cirurgico.


São realizadas em consultório: cirurgias para extrações dentárias, extrações de dentes inclusos, tracionamentos dentários, cirurgias parendodônticas (na ponta das raízes quando há lesões), cirurgias de implantes, drenagens de abcessos, entre outras. 


Estes tratamentos têm indicações precisas e, geralmente, são requeridos quando outras possibilidades não cirúrgicas foram esgotadas.

Um sono reparador sem Ronco e Apneia


Próteses e exercícios são eficazes contra o ronco e a apneia, síndrome que pode causar infarto, problemas sociais, perda de produtividade, memória...


Sono durante o dia, mau humor, falta de concentração, dor de cabeça, queixas que podem significar apneia do sono, síndrome que causa interrupções da respiração, afetam pelo menos 5% da população, e podem ter consequências graves, como arritmias e infarto. Com novas próteses orais e exercícios, é possível dormir melhor.

Apneia é um risco. Estudo apresentado no Sleep 2010.
Quando A APNEIA é grave, INDICADO E USAR a máscara nasal, CPAP (sigla em inglês de pressão positiva contínua nas vias aérea), para aumentar o fluxo de ar.

PODE HAVER A OPCAO cirúrgica.

Nos casos leves, indica-se aparelho bucal.

Com a prótese, o ar passa pela garganta mais aberta. O aparelho não se solta e não resseca a boca, apenas aumenta um pouco a salivação. Colocando se a mandíbula mais à frente, alivia- se também o ronco

Eles funcionam bem em casos de apneia leve e quando a pessoa só ronca. Em casos graves não adiantam, porque há limite de projeção da mandíbula - afirma. - Hipertensos com apneia que usaram CPAP reduziram em até 5 pontos a pressão, o risco para doença cardiovascular em 20% e derrame em 35%.

Em poucos meses, as interrupções da respiração por hora de sono passaram de 22,4 para 13,7. Em 60% dos casos, o resultado foi tão bom que apneia mudou de moderada à leve com melhora na qualidade do sono e redução na intensidade do ronco, que ficou próxima da respiração normal. 

SAÚDE ORAL NA INFÂNCIA


Como cuidar dos dentes dos meus filhos?

Uma boa saúde oral começa no início da vida das suas crianças. Antes do nascimento do primeiro dente, alguns factores podem afectar a sua aparência e a sua saúde de forma permanente. Existem alguns medicamentos que, se forem administrados às grávidas, às mães que amamentam ou às crianças, no período em que se estão a formar os dentes, podem causar a descoloração ou alterações na formação dos dentes. Por esta razão, siga sempre as recomendações do médico. Não tome medicamentos, que não sejam indicados pelo médico.
As crianças precisam de cuidados orais especiais que todos os pais devem saber.

O que são as cáries de biberão e como posso evitá-las?

São provocadas pela exposição frequente e demorada dos dentes a soluções (líquidas ou cremosas) que contêm açúcares ou seus derivados. Nestes incluem-se o leite, as papas e sumos de fruta.
Assim, o hábito da criança andar durante muito tempo com a tetina do biberão na boca permite um contacto directo desses agentes sobre as superfícies dentárias,
Os líquidos açucarados permitem a adesão das bactérias às superfícies dentárias, depositam-se à volta dos dentes e aí permanecem durante longos períodos enquanto o bebé dorme, conduzindo à formação de cáries dentárias que têm o seu início nos dentes anteriores superiores e inferiores (incisivos e caninos). Não deve deixar que o seu bebé adormeça com o biberão de sumo ou de leite na boca.

A higiene oral começa logo após a erupção do primeiro dente do bebé. Deve ser executada pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas, obrigatoriamente, antes de deitar.

Qual a importância dos dentes temporários (de leite)?

Os dentes de temporários ou decíduos, habitualmente designados por dentes de leite, têm tanta importância para o correcto desenvolvimento do bebé como qualquer outro órgão ou sistema.
A principal função será permitir à criança a correcta mastigação dos alimentos. Mas outras funções estão-lhe associadas, nomeadamente o estímulo para o correcto crescimento da face e a manutenção do espaço necessário para o nascimento dos dentes definitivos ou permanentes.

O que fazer quando os dentes de leite começarem a erupcionar?

Os dentes começam a erupcionar por volta dos 6 meses e devem terminar o seu crescimento por volta dos 30 meses. Isto faz com que muitas crianças fiquem com as gengivas muito sensíveis, o que as torna irritadas. Pode ajudar, esfregando as gengivas com o dedo, uma dedeira especial para esse efeito ou um anel de borracha refrigerado. Também existem géis e produtos farmacêuticos para aliviar o desconforto provocado pela erupção dos dentes do bebé.
Se a sua criança tiver febre quando os dentes estiverem a erupcionar, pode ser um processo natural de reacção do organismo. Contudo, se a febre persistir, será melhor contactar o seu médico para ajudar a prevenir qualquer outro problema, pois é um período particularmente sensível na interacção do corpo do seu bebé com o meio ambiente.

Como cuidar dos dentes temporários?

Passar os bons hábitos de higiene oral para as suas crianças é uma das lições de saúde mais importantes que lhes pode ensinar. Isto significa ajudá-las a escovar os dentes duas vezes por dia, limitar os lanches entre as refeições (especialmente os que contêm alimentos e/ou bebidas açucaradas como bolachas, pão achocolatado, refrigerantes) e visitar o profissional de saúde regularmente.

O médico também irá controlar o crescimento e o desenvolvimento dentário do seu filho, dando-lhe conselhos sobre o desenvolvimento dentário e respectivas condicionantes, nomeadamente a importância do flúor, como ajudar a manter uma boa higiene oral, como lidar com os hábitos orais da sua criança (por exemplo, o uso da chucha), nutrição e dieta.
Deve evitar que a sua criança ingira bebidas gaseificadas, pois estas provocam a erosão dos dentes. Se mesmo assim decidir que ela pode ingerir bebidas gaseificadas, use então “palhinhas” para evitar o contacto directo da bebida com as faces dentárias.
Faça a sua criança ver que uma visita ao profissional de saúde oral é uma experiência positiva. Explique que ajuda a manter uma boa saúde. Ao incentivar uma atitude positiva, aumenta as hipóteses da sua criança visitar regularmente o profissional de saúde oral ao longo da vida e reduz a necessidade de tratamentos mais invasivos e potencialmente geradores de medo e ansiedade.
Quanto mais cedo se iniciar o hábito diário de higiene oral, melhores perspectivas há de evitar as doenças orais, por isso, crie junto da sua criança o hábito de higiene oral desde a erupção do primeiro dente.

Qual é a melhor forma de escovar os dentes de leite?

Deve efectuar ou vigiar a escovagem das suas crianças, seguindo os passos seguintes:
  • A limpeza dos dentes deve iniciar-se logo após a erupção do primeiro dente do bebé. No início, quando há poucos dentes erupcionados, pode utilizar-se uma gaze, dedeira específica para o efeito ou escova de dentes.
  • A escova de dentes deve ser macia e ter um tamanho adequado à boca do bebé. Deve utilizar-se uma pequeníssima quantidade de dentífrico fluoretado (1.000-1.500 ppm de fluoretos), semelhante ao tamanho da unha do dedo mindinho do bebé.
  • Tenha atenção para ensinar a sua criança a não engolir a pasta.
  • Direccione os filamentos da escova de encontro às faces dentárias e execute suaves movimentos de rotação. Repita isto em todas as faces dentárias.
  • No final pode escovar a língua da criança. Coloque a escova sobre a língua e escove suavemente de trás para a frente (desde a base para a ponta).
Chuchar no dedo é um problema? 

O reflexo de chuchar no dedo é frequente nos bebés. Contudo, o hábito de chuchar nos dedos pode causar problemas no crescimento dos maxilares e no posicionamento dos dentes.

Deve prestar particular atenção a este hábito, de modo a eliminá-lo ou evitando que ele se estabeleça. É preferível o uso de chupetas. Contudo, se o seu uso for prolongado também pode causar importantes problemas orais.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PROBLEMAS BUCAIS ASSOCIADOS AO HIV/AIDS


O que é HIV/AIDS?

HIV (vírus de imunodeficiência humana) é o vírus que causa a AIDS. Este vírus é transmitido de uma pessoa para outra através do contato com o sangue (transfusões de sangue, agulhas infectadas com HIV) e relação sexual. Além disso, uma mulher grávida que esteja infectada pode transmitir o HIV para o seu bebê durante a gestação ou parto, como também através da amamentação.
AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida) ocorre quando a infecção pelo HIV enfraquece o sistema imunológico da pessoa até o ponto em que ela não consegue combater certas doenças e infecções. Infecções "oportunistas" também podem ocorrer, aproveitando-se da fraqueza do sistema imunológico.

Como saber se estou com HIV/AIDS?

Problemas dentários como gengivas machucadas e sangrando, feridas de herpes na boca e infecções por fungos (sapinho), podem ser os primeiros sinais clínicos de AIDS. No entanto, se você tiver alguns destes sintomas não deve concluir que está infectado pelo vírus, uma vez que eles ocorrem também na população em geral. A única forma de se saber ao certo se está infectado é fazendo o teste de HIV. Consulte seu médico ou qualquer outro profissional da área de saúde.
Um teste de HIV positivo não significa que você tenha AIDS. A AIDS é um diagnóstico feito pelo médico, com base em critérios específicos. Também não se pode confiar nos sintomas para saber se está ou não infectado pelo HIV. Muitas pessoas que estão infectadas pelo vírus não apresentam nenhum sintoma durante muitos anos.
Os sinais abaixo podem servir como alerta para a infecção pelo HIV:
  • Perda de peso acelerada
  • Tosse seca
  • Febre constante ou sudorese noturna intensa
  • Glândulas linfáticas inchadas nas axilas, virilha e pescoço
  • Diarréia que dura mais de uma semana
  • Manchas brancas ou manchas estranhas na língua, na boca ou na garganta
  • Pneumonia
  • Manchas vermelhas, marrons, rosas ou púrpuras na pele, ou dentro da boca, nariz ou pálpebras
  • Perda de memória, depressão e outras alterações neurológicas

Como evitar o HIV/AIDS?

A transmissão pelo HIV pode ocorrer quando o sangue, sêmen, fluido vaginal ou leite materno de uma pessoa infectada penetra no seu corpo. A melhor maneira de evitar a contaminação pelo HIV é não praticando atividades de risco que permitam que o vírus entre em seu corpo. Para maiores informações sobre a prevenção contra o HIV/AIDS, consulte um médico ou outro profissional da área de saúde. Informações podem ser também obtidas na Secretaria da Saúde do Estado ou da Prefeitura de sua cidade.
Muitas pessoas se preocupam com o risco de infecção através da transfusão de sangue. Doar sangue não oferece nenhum risco de contrair o vírus HIV.

Posso contrair HIV no consultório dentário?

Devido à natureza do tratamento dentário, muitas pessoas temem que o HIV possa ser transmitido durante o tratamento. Precauções universais são utilizadas para a limpeza do consultório, dos equipamentos e instrumentos utilizados pelo dentista, entre cada um dos pacientes a fim de prevenir a transmissão do HIV e outras doenças infecciosas. Isto é a lei!
Estas precauções exigem que os dentistas e assistentes utilizem luvas, máscaras e proteção para os olhos, e que esterilizem todos os instrumentos manuais (motores) e outros instrumentos dentários para cada paciente, utilizando os procedimentos de esterilização específicos determinados pela Vigilância Sanitária. Os instrumentos que não puderem ser esterilizados devem ser descartados em lixos especiais. Após cada consulta, as luvas são descartadas, as mãos são lavadas e um novo par de luvas é utilizado para o próximo paciente.
Se você estiver ansioso, alguns minutos de conversa com seu dentista para tirar quaisquer dúvidas que possa ter sobre saúde e medidas de precaução podem deixá-lo mais tranqüilo.

Como tratar HIV/AIDS?

Atualmente existem tratamentos médicos que podem retardar a velocidade com que o HIV enfraquece o sistema imunológico. Existem outros tratamentos que podem prevenir ou tratar algumas das doenças associadas à AIDS. Assim como outras doenças, o diagnóstico precoce oferece mais opções de tratamento.

O MAU HÁLITO E SUAS RELAÇÕES COM AS DOENÇAS BUCAIS E SISTÊMICAS


Cerca de 75% dos casos de halitose (mau hálito) têm sua origem em um problema bucal. Outras causas do mau hálito são os distúrbios gástricos, infecções nos seios [maxilares/paranasais] e doença gengival grave? ? afirma o Dr. Mark Wolff, Ph.D., diretor de Odontologia Operativa da State University of New York, em Stony Brook.
O sucesso do tratamento depende da determinação de sua causa. Tão logo o dentista determine a causa, o tratamento pode começar1.
O mau hálito pode ser causado por:
  • Fatores externos ? alimentos, como cebola e alho, e bebidas, como café e álcool, e o fumo;
  • Má higiene bucal ? quando a placa bacteriana e resíduos alimentares não são completamente removidos;
  • Enfermidade bucal ? gengivite e doença periodontal;
  • Próteses totais ? formação da placa e acúmulo de resíduos nas próteses, que precisam ser limpas diariamente;
  • Amígdalas ? as fendas (criptas) mais largas das amígdalas podem permitir que os resíduos se acumulem na área;
  • Infecções do aparelho respiratório ? garganta, seios [paranasais] e pulmões;
  • Boca seca (xerostomia) ? que pode ser causada por problemas nas glândulas salivares, medicamentos, respiração pela boca, radioterapia e quimioterapia;
  • Doenças sistêmicas? diabetes, doenças renais/hepáticas, pulmonares e dos seios [maxilares/paranasais], distúrbios gastrintestinais;

Qual a relação entre doença bucal e doença sistêmica?

Pesquisas recentes sugerem que há uma relação entre doenças bucais e doenças sistêmicas (diabetes, doenças cardiovasculares, derrame cerebral, infecções respiratórias, mal de Alzheimer) e outras enfermidades. Quando o tecido gengival se inflama dando origem à gengivite, mediadores inflamatórios chamados citocinas, presentes no tecido gengival, podem passar para a saliva e serem aspirados para dentro dos pulmões. As bactérias responsáveis pela periodontite também podem penetrar no sistema circulatório e deslocar-se até outras partes do corpo. As bactérias bucais podem causar infecções secundárias ou a inflamação de outros tecidos ou sistemas orgânicos do corpo (2).

Quem você deve consultar, se tiver mau hálito?

Se achar que a causa de seu mau hálito é a dieta alimentar, consulte um nutricionista. Ele poderá ajudá-lo a modificar sua dieta. Se o problema for má higiene bucal e você tiver gengivite, (inflamação da gengiva) ou periodontite (perda do osso que sustenta os dentes), consulte seu dentista e peça instruções sobre como melhorar a higiene bucal. Se o problema for infecção das amígdalas ou uma infecção respiratória, siga as recomendações de seu clínico geral ou de um especialista em ouvido, nariz e garganta (otorrinolaringologista) ou doenças do pulmão e trato respiratório (pneumologista). Nos Estados Unidos, a maioria das pessoas têm a sensação de boca seca devido a medicamentos, disfunção das glândulas salivares ou ao fato de estarem passando por tratamento de câncer com rádio ou quimioterapia. Por favor, consulte seu médico, cirurgião maxilofacial ou oncologista e siga as orientações que lhe derem sobre os produtos que podem aliviar os sintomas da boca seca. As pessoas que têm diabetes, problemas renais, hepáticos ou distúrbios gastrintestinais devem consultar um clínico geral, um urologista ou gastroenterologista para saber como reduzir o mau hálito. Entre em contato com seu dentista e peça informações sobre a especialidade médica indicada para resolver seu problema de mau hálito.

DENTE DOLORIDO: O QUE FAZER?


Como saber se preciso de um tratamento?

Assim como qualquer trauma na boca, você deve consultar seu dentista imediatamente para saber se um tratamento é necessário. O dentista examinará a área afetada e poderá fazer uma radiografia.
Se a dor é causada por um dente fraturado, trincado ou lascado, você poderá tomar um analgésico simples. Se possível, guarde a parte fraturada do dente e leve-a ao seu dentista.
Se um dente for totalmente arrancado da boca devido a um trauma, leve-o ao seu dentista o mais rápido possível. Talvez possa ser possível recolocar seu dente novamente na boca, um procedimento chamado reimplante.

Como um dentista trata um ...?

Dente lascado - Se não sentir dor e a lasca for pequena, fica ao seu critério decidir quando e como o dente deverá ser tratado. Dependendo do tamanho da lasca, ela pode ser suavizada ou corrigida cosmeticamente. Outras opções podem ser o uso de facetas,coroas e restaurações. Peça ao seu dentista para lhe explicar sobre cada uma delas. Se uma restauração ou dente artificial for lascado, estes deverão ser substituídos.
Dente fraturado ou trincado - Dentes fraturados ou trincados devem ser restaurados assim que possível, para se evitar danos posteriores. Pode ser necessário um tratamento de canal ou fazer a extração do dente. Se a fratura atingir o esmalte e a dentina do dente, uma coroa em geral, é o melhor tratamento. Lembre-se de que as fraturas nem sempre são visíveis, mesmo por meio de radiografias. Os sintomas podem ser dor durante a mastigação e sensibilidade a alimentos e bebidas frias, em alguns casos até as bebidas quentes, bem como ao ar, e estes sintomas podem se intensificar com o tempo.
Dente arrancado da boca - O segredo para o sucesso na recolocação de um dente é reimplantá-lo no local de onde saiu o mais rápido possível. A cada minuto que passa, um número maior de células da raiz do dente morrerão. Se possível, lave o dente com água apenas, e então o recoloque no local, e corra para o dentista imediatamente. O dente deve ser segurado pela coroa, apenas, e não deve secar. O êxito do reimplante é maior durante os primeiros 30 minutos, com boas chances ainda até duas horas após o trauma. Pode ser necessário que seu dentista faça um tratamento de canal uma ou duas semanas após o dente ter se estabilizado.
Dentes irremediavelmente perdidos, ou seja por uma extração realizada por um dentista ou acidentalmente arrancados, devem ser substituídos. Isto evita problemas como dificuldade de mastigação e de fala, alteração de posição entre os dentes remanescentes, disfunção da articulação temporomandibular (ATM), causados pela mastigação no lado onde há mais dentes, e um enfraquecimento do maxilar. As opções para a substituição dos dentes podem ser próteses fixas, próteses removíveis e implantes.
Mandíbula quebrada - Se suspeitar que você ou qualquer outra pessoa esteja com a mandíbula quebrada, não a movimente. A mandíbula deve ser mantida em posição com um lenço, gravata ou toalha amarrada em volta do queixo e por cima da cabeça. Compressas frias devem ser utilizadas para reduzir o inchaço, se houver. Dirija-se imediatamente à sala de emergência de um hospital e chame seu dentista.
Dente frontal lascado
Dente lascado após a restauração
Dente permanente arrancado
Cuidadosamente recoloque o dente arrancado e visite seu dentista

O QUE É TRATAMENTO DE CANAL?


O que é tratamento de canal?

O tratamento do canal da raiz dentária consiste na retirada da polpa do dente, que é um tecido encontrado em sua parte interna. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta é removida, o espaço resultante deve ser limpo, preparado e preenchido. Este procedimento veda o canal. Alguns anos atrás, os dentes com polpas infeccionadas ou mortificadas eram extraídos. Hoje em dia, um tratamento de canal salva muitos dentes que de outra forma teriam sido perdidos.
Os casos mais comuns de polpa infeccionada ou morta são:
  • Dente quebrado
  • Cárie profunda
  • Dano ao dente, como um trauma forte, seja ele recente ou mais antigo.
Estando a polpa infeccionada ou morta, se não for tratada, pode se formar pus na ponta da raiz dentro do osso maxilar, formando um abcesso. O abcesso pode destruir o osso que circunda o dente, causando dor.

Como é tratado o canal?

O tratamento de canal é feito em várias etapas, realizadas em várias visitas ao consultório, dependendo do caso. São elas:
  • Primeiramente, é feita uma abertura na da parte posterior de um dente frontal ou na coroa de um dente posterior, molar ou pré-molar.
  • Em seguida a polpa infeccionada é removida (pulpectomia), o espaço pulpar e os canais são esvaziados, alargados e limados, em preparação para o seu preenchimento.
  • Se mais de uma visita for necessária, uma restauração temporária é colocada na abertura da coroa, a fim de proteger o dente no intervalo das visitas.
  • A restauração temporária é removida e a cavidade da polpa e canal são preenchidos permanentemente. Um material em forma de cone (flexível) é inserido em cada um dos canais e geralmente selado em posição com um cimento apropriado. Algumas vezes um pino de plástico ou metal é colocado no canal para se conseguir maior resistência.
  • Na etapa final, uma coroa é geralmente colocada sobre o dente para restaurar seu formato e lhe conferir uma aparência natural. Se o dente estiver fraturado ou muito destruído pode ser necessário colocar um pino cimentado no canal antes da confecção da coroa.

Qual a durabilidade de um dente restaurado?

Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.
Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.
Para se determinar o sucesso ou fracasso do tratamento de canal, o método mais confiável é comparar novas radiografias com aquelas tiradas antes do tratamento. Esta comparação mostrará se o osso continua sendo destruído ou se está sendo regenerado.
Polpa do dente danificada por uma cárie profunda.
A polpa é removida e os canais são limpos antes de serem preenchidos.
A cavidade é preenchida e selada.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quem são os dentes de leite? Os dentinhos de leite, assim chamados porque são muito brancos, são os dentes da infância.

Mesmo temporários, ficam muitos anos na boca da criança, têm funções específicas e são fundamentais para a saúde da dentição permanente.

Quando eles nascerão?

Na verdade, eles começam a "existir" na sexta semana de gravidez, quando a futura mamãe talvez nem saiba ainda que está grávida. Na boquinha do bebê eles só vão aparecer por volta do sexto mês de vida. Seguem uma ordem de erupção e serão 20 dentes de leite por volta dos dois anos.

Quais as suas funções?

Os dentes de leite são responsáveis pela mastigação, ajudando no desenvolvimento neuro-muscular da face. Também pelo desenvolvimento fonético da criança, ou seja, sua falta indevida pode influenciar na fala.

Eles têm ainda uma função estética: crianças com comprometimento estético podem apresentar problemas de integração social. Por último, esses pequenos dentinhos é que mantém o espaço a ser mais tarde ocupado pelos dentes permanentes, ou seja, servem de guia, preparam o caminho, para a sua erupção.

Manifestações na época da erupção

Antes dos dentinhos nascerem o bebê leva tudo à boca, sente muita coceira e esfrega a gengiva. Pode ocorrer irritabilidade. Em alguns casos, e não como causa direta da vinda dos dentes acontecem diarréia, febre e aumento da salivação.

Esse é o momento de levar seu filho ao odontopediatra, para que seja avaliado o risco que a criança tem de desenvolver cárie. Nessa primeira consulta também são tomadas medidas preventivas para que os dentinhos cheguem em um ambiente sadio.

Higiene bucal dos bebês


Como a mamãe pode deixar os dentinhos do bebê sempre branquinhos e saudáveis?

Na boca do bebê existem diversos tipos de bactérias que provocam a cárie. A cárie é uma doença infecto-contagiosa multifatorial que destrói os dentes. A principal causa da doença é a falta da limpeza. Por isso, a mamãe deve iniciar a limpeza da boquinha do bebê logo nos primeiros meses de vida, mesmo antes dos dentinhos nascerem.
Como limpar?

Devemos enrolar no dedo indicador uma gaze ou fralda e umedecer em água filtrada, em seguida passamos delicadamente em toda gengiva, língua e bochechas. Com o passar dos dias, seu bebê irá se acostumar com o ato da limpeza, e esta se tornará uma atividade agradável para ele. Através desse simples cuidado, e de visitas periódicas ao odontopediatra, seu bebê estará livre da cárie e será uma criança privilegiada e diferenciada.

Dentes saudáveis e bem formados! Como consegui-los?


A amamentação nos primeiros seis meses é indispensável. Dentre as razões que sustentam essa afirmação, uma das mais conhecidas é que o leite materno fornece os nutrientes e anticorpos de que o bebê necessita. Mas uma razão muito menos conhecida do grande público, e mesmo de alguns médicos, é que a sucção exercida pelo bebê sobre o peito materno tem um papel fundamental no desenvolvimento da mandíbula da criança. 

Explicando: para mamar nos seios da mãe, o bebê precisa movimentar a mandíbula para sugar o leite, enquanto a amamentação por mamadeira elimina esse esforço e acaba atrapalhando o desenvolvimento. Além disso, quando da opção pelo uso da mamadeira, esta deve obedecer a um princípio que pode parecer sem importância, mas não é: o tamanho do furo no bico. A boa mamadeira, quando virada para baixo, deve gotejar nunca esguichar o leite. Por quê? É simples: um furo muito grande deixa passar líquido demais. Para não se afogar, o bebê joga a língua para frente e para cima e aperta o bico. Esse movimento anormal da língua pode provocar hábitos errados de deglutição que, por sua vez, podem resultar numa arcada malformada.
O uso de chupeta ortodôntica é o que poderíamos chamar de um mal menor, pois esse produto, apesar de não atender a todas as especificações, provoca menos deformações que a chupeta comum. O importante, neste assunto, nem é o tempo durante o qual a criança usou a chupeta, mas sim, saber se ocorreu alteração na deglutição e se esta precisa ser corrigida para não provocar, mais tarde, defeitos e malformações muito mais difíceis de eliminar. E isso é válido também para a sucção de polegar, isto é, fazer a criança parar de chupar o dedo não garante que ela voltará a mastigar e engolir de uma maneira natural. Para diagnosticar esse mau hábito e corrigi-lo, o indicado é procurar um profissional especialista em Ortodontia.
Continuemos nos maus hábitos, e nos problemas que eles trazem para as crianças. Um deles e dos mais sérios, é a cárie rampante. O que é? Por volta dos dois anos de idade, a dentição decídua (isto é, a dentição "que troca") já está completa. Esses primeiros dentinhos poderão sofrer daquela espécie de cárie se a mamãe acostumar a criança, desde cedo, a comer açúcar. Evite. O açúcar refinado apareceu na nossa alimentação no século passado, o que equivale a dizer que, antes disso, as crianças passavam muito bem sem ele, obrigado. Além do mais, o leite materno não é nem deve ser docinho. Portanto, mamãe, não adoce mamadeiras e chupetas nem dê ao seu filho qualquer outro alimento açucarado.
Fluoretação
Em São Paulo, a água tratada contém flúor, elemento importante para a saúde dos dentes. Durante a gravidez, um dos cuidados que a mamãe que vive em São Paulo deve observar é não tomar qualquer medicamento que contenha flúor, para evitar a fluorose (manchas nos dentinhos da criança). E muita atenção: o uso de medicamentos à base de tetraciclina durante a gravidez e a infância também provoca manchas escuras nos dentes que não poderão ser removidas posteriormente. Este nos parece um excelente argumento contra a auto-medicação, não é mesmo, mamãe? Pois é: lembre-se de que qualquer remédio deve sempre ser receitado pelo médico e tomado de acordo com essa receita. Também é comum que as pessoas, ao menor sinal de melhora, abandonem o medicamento, deixando de tomá-lo, por exemplo, durante os sete dias que o médico recomendou. Caso essas recomendações não sejam seguidas, o elemento que gerou a doença (bactéria, vírus, etc.) poderá criar uma resistência à medicação que não somente pode prolongar um tratamento como tornar muito mais difícil a cura.
Alimentação
À medida que a criança cresce, é importante fazer com que ela coma alimentos fibrosos e inteiros. As papinhas, purezinhos e outros alimentos cortados em pedacinhos devem ser, aos poucos, abandonados em favor daqueles mais inteiros, pois, para que a arcada dentária e os músculos se desenvolvam, é necessário que a criança morda e mastigue. Caso contrário, os dentes - cujo código genético previamente definido pela Mãe Natureza lhes dá um determinado tamanho - não conseguirão penetrar na arcada, o que causará deformações. Assim, comer alimentos excessivamente triturados não estimula a evolução normal dos dentes e de sua arcada. Trata-se de uma lei natural: tudo que não é utilizado para aquilo que foi criado, atrofia, enfraquece-se. Portanto, mamãe, não se esqueça: quando aparecerem os dentinhos do nenê, está na hora de mastigar! Ainda no assunto, uma curiosidade: é o diastema (espaço entre os dentes). O correto é a criança ter dentes bem separados na primeira dentição, e não o inverso. Caso eles se apresentem emparelhadinhos, nessa época, atenção: problemas à vista. É que, quando vierem os dentes definitivos, eles poderão não encontrar o espaço de que necessitam para se desenvolverem sem deformações. Por isso, cuidado, mamãe: dentes muito juntinhos na primeira dentição? Procure imediatamente um bom profissional, que a orientará e realizará o tratamento necessário.
Higiene oral
Após a amamentação, é importante limpar bem a boquinha da criança. Faça isso utilizando uma gaze ou dedeiras com pequenas cerdas parecidas com as da escova de dentes. Esse cuidado, a esterilização da mamadeira e a higiene geral ajudam a evitar o aparecimento do "sapinho" (espécie de aftas brancas ou amareladas provocadas pela acidose), bem como das boqueiras e do herpes; se, apesar dessas precauções, quaisquer dessas anomalias ocorrerem, será preciso consultar um médico. Outro conselho que pode impedir o aparecimento desses pequenos problemas é alertar os adultos para que lavem bem as mãos antes de brincar com a criança.
Conclusão
Observados esses conselhos básicos, seguidas cuidadosamente essas orientações, temos certeza de que seu filho, no que se refere a boca e dentes bonitos e bem-formados, vai dar muito o que falar!