segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Traumatologia Buco-maxilo-facial

Traumatologia Buco-maxilo-facial  é a especialidade que tem como objetivo, o diagnóstico e os tratamentos, cirúrgico e coadjuvante, das doenças, traumatismos, lesões e anomalias congênitas ou adquiridas do aparelho mastigatório e anexos e estruturas craniofaciais associadas. No início da década de 70 houve evolução no tratamento de fraturas da face com o desenvolvimento de aparatos de fixação óssea interna. Estas novas formas de tratamento trouxeram consigo novos e revolucionários conceitos que confrontaram aqueles outrora aceitos como imutáveis.


Amálgama

Amálgama é um material, utilizado na odontologia, feito de uma liga de mercúrio, prata e estanho, que por ser resistente a oxidação, tem a finalidade de proporcionar a restauração dos dentes. 
A amálgama tem um baixo coeficiente de dilatação, possui boa estabilidade dimensional e resistência, porém possui um baixo escoamento. Devido ao fato de o mercúrio do amálgama ser absorvido pelo organismo, na Suécia, o seu uso foi proibido.
Em muitos anos, o amálgama dental vem sendo utilizado na restauração de dentes posteriores. Neste período, este material recebeu melhorias nas suas propriedades físicas e mecânicas aumentando a durabilidade e o desempenho das restaurações.
A composição básica do amálgama dental e as técnicas para a aplicação foram definidas por Black em 1895, em seguida, Souder e Peters. As partículas das primeiras ligas eram grandes e de pouca reatividade. Em 1962, Demarco e Taylor introduziram um novo formato de partículas, originando partículas esferoidais. Este formato de partículas oferece restaurações com maior resistência à compressão e tração.

Vídeo - Doenças bucais

Vídeo - Doença cárie

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tratamento da DTM (Distúrbio TemporoMandibular) Dores de cabeça ou labirintite

Segundo pesquisadores do mundo inteiro algumas dores de cabeça, podem estar diretamente ligadas a disfuções no maxilar ou dor de dente.
Essas dores são aquelas relacionadas às disfuções temporomandibulares (articulação entre a mandíbula e o crânio localizada perto do ouvido, mais precisamente no osso temporal), também conhecidas como DTM e ATM.
Quais os sintomas da DTM?
Geralemente os sisntomas mais comuns são dores de cabeça, dores próximas ao ouvido, zumbidos, tonturas (labirintites) e até torcicolo.
O que é DTM?
DTM é a abreviação de Distúrbio Temporo Mandibular. Traduzindo, é a disfunção caracterizada pela perda gradual da mobilidade mandibular, redução significativa da movimentação da mandíbula nos movimentos de abertura da boca e lateralidade.
A DTM está intimamente ligada ao aparelho mastigatório (boca), dentes, músculos, ligamentos, articulações e ossos.
Normalmente apresenta causas diversas como problemas emocionais, hormonais, locais, anatômicos e parafuncionais (atividades não funcionais, danosas ao sistema mastigatório e aos dentes). A mais comum delas é o bruxismo, ato de ranger os dentes durante a noite.
As más oclusões dentárias (quando o arranjo estético e o funcional não são aceitáveis) também podem agir como fatores desencadeantes e perpetuantes das dores nas articulações temporomandibulares e faciais.
DTM causa dores de cabeça ?
Elas têm sido associadas a problemas de dores de cabeça desde os anos 60, e certamente contribuem para alguns quadros de dores orofaciais, localizadas nas regiões da cabeça e pescoço.
Um arranjo oclusal correto (organização das arcadas e o relacionamento entre elas) é importante para a estabilidade articular e muscular do paciente. Essas condições são particulares, devem ser diagnosticadas por dentistas e tratadas através de trabalhos restauradores e reabilitadores bucais.

Qual o tratamento para DTM?
As soluções variam a cada caso: próteses fixas ou removíveis, implantes, restaurações ou dispositivos fixos ou removíveis.
Sendo assim, é importante que se faça um diagnóstico preciso para que se estabeleça um tratamento adequado. Para isso, é necessário o trabalho em conjunto de uma equipe multidisciplinar, composta por otorrinolaringologista, neurologista, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e dentista.
As pesquisas nessa área se intensificam a cada dia. Novos tratamentos estão sendo estabelecidos para tratar estas condições e minimizar as conseqüências.

Do que são Feitos os Dentes ?

Os dentes são formados, em grande parte, de sais minerais, principalmente cálcio e fósforo, além de magnésio, flúor e outros elementos.
Cada dente é formado pela coroa e raiz. A coroa é revestida por esmalte e sob ele há a dentina, menos mineralizada que o esmalte, e protege a cavidade pulpar.
A polpa encerra vasos sangüíneos, nervos e tecido conjuntivo pouco espesso, com células nervosas especializadas.
A coroa, isto é, a camada dura do revestimento, recoberto de esmalte que protege o dente, pode apresentar duas ou mais protuberâncias em sua superfície mastigatória.
O esmalte, os materiais que formam o esmalte estão dispostos em prismas hexagonais microscópicos em sentido perpendicular à superfície do dente. Nessa formação entram o fosfato de cálcio, fosfato de magnésio e fluoreto de cálcio.
A raiz é revestida por cemento, e sob ele a dentina internamente à cavidade pulpar. Os ligamentos alvéolo-dentais prendem o dente ao maxilar, onde o osso da mandíbula lhe proporciona suporte e local para implantação.
O alvéolo é a estrutura de suporte do dente e por ser tecido ósseo possui cálcio.
As gengivas são tecidos moles que cobrem o osso alveolar como um prolongamento das membranas mucosas da boca, lábios e maçãs do rosto.
Quantos dentes uma pessoa tem na boca?
Nossa arcada dentária permanente é de 32 dentes
• Incisivos
• Caninos
• Molares do maxilar superior
• Molares do maxilar inferior

Síndrome do Respirador Bucal

Quando alteradas a integridade anatômica e também a parte funcional das vias aéreas temos uma obstrução mecânica no nariz e o indivíduo altera sua respiração nasal (correta) para a bucal.
Um paciente que apresenta músculos errados exercitados, principalmente na infância pelo uso de mamadeiras ou mesmo o dedo, terá uma alteração da face que desencadeara uma série problemas.
O maxilar, superior, pressionado nas laterais pelas fortes bochechas, terá um palato (céu da boca) elevado e o maxilar inferior sofrerá uma modificação que irá alterar a posição da língua.
Como o palato forma também o assoalho do nariz, com esta elevação teremos um quadro de obstrução nasal e desvio de septo.
Surgirá daí um conjunto de doenças conhecidas como Síndrome do Respirador Bucal. A causa maior, chegando a 90% dos casos, é falta da amamentação no peito.
Entre muitos problemas que a pessoa pode apresentar estão os relacionados com as células de defesa, que irão sofrer com a passagem do ar contaminado pela boca, ao invés deste ar ser filtrado, umedecido e esterilizado se passasse pelo nariz.
Estas células de defesa são conhecidas como amídalas e adenóides e devem ser preservadas pois elas regridem e voltam a ter sua função e tamanho normalizado se o paciente voltar a respirar pelo nariz.
A melhor maneira de se tratar esta síndrome é agir o mais precocemente possível. O resultado em crianças é bem mais fácil de tratar e o agravamento de suas conseqüências também serão evitadas.
Mas isso não impede que se atue posteriormente, em qualquer idade quando se fizer necessário.
Conseqüências da Respiração Bucal
- Quando o ar entra pela boca, ele é frio, seco e contem impurezas que são enviadas para o estômago e para o pulmão, que podem ter problemas com isso.
- Ao passar pelos dentes ele vai secá-los e provocar o acúmulo de tártaro devido a falta de ação da saliva que funciona como um detergente.
- O ar contaminado,quando atinge a parte posterior da boca, provoca a reação das amídalas e adenóides que estão aí para proteger o organismo contra a ação de corpos estranhos.
- A caminho do pulmão, o organismo produz uma quantidade maior de muco , conhecido como catarro, para que as bactérias e elementos estranhos que passam pelas estruturas de defesa fiquem aí aderidas e depois sejam eliminados.
- A respiração bucal pode ser a causa da baba noturna, apnéia, ronco, sinusite, coriza, dores de ouvido, o bruxismo (ranger de dentes), o ronco, etc.

Adoçantes, implicações para os Dentes e para a Nutrição

Os adoçantes têm contra-indicação para a saúde bucal ou em geral?
Desde que os adoçantes sejam ingeridos dentro da quantidade recomendada (muitos produtos dietéticos possuem em seu rótulo a dose máxima diária), não há problema.

Deve-se tomar cuidado com os adoçantes constituídos de álcool poliídrico (sorbitol, xilitol, maltitol), que não devem ultrapassar a dose de 50 g/dia sob risco de provocarem diarréia.
Outro fato a ser lembrado é que o aspartarme, por ter fenilalanina, é contra-indicado para pacientes fenilcetonúricos (que não conseguem metabolizar a fenilalanina), sendo este distúrbio muito raro na população.
As crianças podem ingerir adoçantes?
Sim, as crianças podem ingerir adoçantes, mas normalmente recomenda-se apenas para aquelas que realmente têm indicação para o seu uso, como as diabéticas e, em algumas situações, as obesas (indicação médica). No entanto, em relação às crianças com risco aumentado para a cárie dental, o ideal é manter um controle na ingestão de sacarose, tanto na freqüência quanto na quantidade, e reforçar os outros meios preventivos.
O uso indiscriminado de refrigerantes diet (com adoçante) faz mal à saúde?
Como ocorre com qualquer alimento, o uso indiscriminado dos adoçantes não é indicado, devendo, portanto, haver moderação. Alguns adoçantes sintéticos como aspartame, sacarina, acesulfame-K e sucralose são aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e, portanto, têm uma regulamentação maior para as doses máximas recomendadas. Os estevosídeos (stévia), apesar de muito utilizados na América do Sul, não são aprovados pela FDA e, portanto, não têm uma regulamentação específica quanto a doses máximas permitidas.
O ciclamato de sódio foi proibido pela FDA, mas novos estudos comprovaram que a dose tóxica é muito alta, e, por isso, cogita-se a sua reaprovação. Os refrigerantes diet utilizam, em geral, uma mistura de aspartame, sacarina e ciclamato de sódio. Levando-se em conta que os estudos ora aprovam, ora condenam os diversos adoçantes, e tendo em vista que os órgãos controladores seguem os estudos para aprovarem ou não o uso, o mais sensato é utilizar pouco.
E em relação aos chicletes "sugar-free"?
São melhores que os que possuem açúcar, mas deve ser observada a quantidade recomendada. Além disso, o fato de não terem açúcar e estimularem a salivação faz com que ajudem na proteção contra a cárie. Isso vale principalmente para o chiclete com xilitol, pois esse adoçante tem uma ação antibacteriana.
As gestantes podem consumir produtos com adoçantes?
Sim, desde que tenham orientação para a ingestão de uma dieta equilibrada e não utilizem esses produtos em excesso. O aspartame poderia trazer problema no caso de a criança ser fenilcetonúrica, mas esse distúrbio, como dissemos, é muito raro. A sucralose (splenda) é liberada pela FDA para gestantes, pois ela não é absorvida no intestino.

O que é o adoçante?
O adoçante é considerado um substituto do açúcar em relação ao paladar. No entanto, é preciso esclarecer que, enquanto o açúcar é calórico, os adoçantes podem ou não conter calorias.
O açúcar ou sacarose é o alimento principal das bactérias que provocam cárie. Os adoçantes não são aproveitados por elas da mesma forma; logo, quando há oferta de adoçantes substituindo a sacarose, o número de bactérias diminui.
No entanto, é muito importante lembrar que vários fatores atuam em conjunto para provocar a cárie. Assim, a prevenção não pode ser direcionada para um único fator. Além disso, a substituição da sacarose por outros tipos de carboidratos mais complexos (menos utilizados pelas bactérias), seria a escolha mais saudável.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Odontologia do Esporte - Prevenção desportiva (bucal)

A crescente prática de esportes de contato como o Judô, jiu-jítsu, boxe, karatê e até os mais radicais como mountain bike, moto-cross e skate tem um grande risco acidentes que podem levar ao traumatismos em dentes e nos maxilares.
Em função disso, muitos atletas recorem sabiamente à utilização de protetores bucais como um eficiente método de redução de danos, ou até mesmo de eliminação dos traumatismos, principalmente em incisivos centrais e laterais superiores.
Qual a vantagem de usar um protetor?
Os protetores funcionam como uma almofada, ela absorve o impacto distribuindo as forças durante o golpe ou impacto, prevenindo, assim, a laceração, equimose dos lábios e bochechas.
A Academia Americana de Odontologia Esportiva, afirma que o uso desse aparelho diminui em até 80% os riscos de trauma dental. Cada atleta envolvido em esportes de contato tem 10% de chance de sofrer um acidente dental ou oral.
Sem o uso do protetor bucal personalizado, o risco de sofrer um ferimento nos dentes aumenta mais de 60 vezes. Devido ao fato de ser bem adaptado, o protetor bucal não atrapalha a respiração do atleta, possibilitando uma fala mais fácil e a ingestão de líquidos sem precisar tirá-lo da boca.
Quais os tipos de protetores?
Existem, basicamente, dois tipos de protetores bucais: o "ferve-e-morde" e o personalizado.
Eles são usados na arcada dentária superior, o local mais vulnerável aos traumas. Se o atleta usa aparelho ortodôntico fixo, o protetor é colocado em ambas as arcadas, pois a possibilidade de ferimentos é maior.
O "ferve-e-morde" é um protetor bucal feito de silicone, vendido em lojas de material esportivo, em tamanho único. Para usá-lo, o esportista precisa adaptá-lo à sua boca. É necessário que o atleta fique de boca fechada durante a competição para que o protetor não caia. Esse aparelho dá uma falsa sensação de segurança. Como não se adapta perfeitamente à boca, pode causar ferimentos nos desportistas.
O protetor bucal personalizado é um aparelho bem mais sofisticado. Trata-se de uma placa de silicone prensada sobre o modelo de gesso. Pelo fato de ser confeccionado sobre o modelo da arcada, adapta-se perfeitamente à boca, oferecendo maior conforto e maciez. Podendo ser colorido ou transparente.
Para colocá-lo o atleta necessita fazer, no mínimo, duas consultas. A primeira é um exame clínico para avaliação de suas condições bucais, tipo de mordida, se usa aparelho ortodôntico e outras informações. Também, nessa fase, costuma-se fazer a moldagem da arcada superior e escolhe-se a cor. A segunda serve para a colocação do protetor e ajustes, caso sejam necessários.
Quais esportes que mais precisam?
O protetor bucal personalizado pode ser utilizado por quase todos os esportes que envolvem velocidade, impacto ou atrito com outro atletas.
Podemos citar centenas de esportes que necessitam de um acompanhamento de um especialista, entre eles os mais comuns são:
- Alpinismo
- Boxe
- Corrida
- judô
- jiu-jítsu
- Triathlon
- karatê
- Mountain bike
- Moto-cross
- Ciclismo
- hockey inline
- Patins inline
- sumô
- Luta greco-romana
- voleibol
- handebol
- futebol de salão
- Rally

Esclarecendo suas dúvidas - Ortodontia, precisa que o paciente colabore

A correção da posição dos dentes não é simplesmente uma questão estética. Os dentes mal posicionados podem causar cáries e problemas gengivais, isto ocorre devido à dificuldade que os pacientes têm em manter a higiene bucal. Muitas vezes é impossível fazer uma boa escovação, ou mesmo passar fio dental entre os dentes situados em posições de difícil acesso.
Nestas condições o aparecimento da Cárie é simplesmente uma questão de tempo. A decisão por um tratamento ortodôntico deve sempre ser tomada de comum acordo entre o dentista especialista na área e o paciente que necessita do tratamento. Após o inicio o tratamento o mesmo não deve ser interrompido, um tratamento ortodôntico interrompido pode deixar a situação mais complicada do que era inicialmente.
Existem aparelhos ortodônticos fixos que permanecem aderidos aos dentes e aparelhos removíveis que são tirados da boca durante as refeições e para higienização. Ambos os aparelhos exigem muita cooperação do paciente para que o tratamento tenha o sucesso pretendido.
Frequentemente os especialistas utilizam as duas alternativas dependendo da fase em que o tratamento se encontra. Os aparelhos exigem do paciente cuidados especiais, os quais são transmitidos pelo profissional por ocasião da instalação dos mesmos.
Para evitar manchas nos dentes, cáries ou gengivites (inflamação nas gengivas), é necessário uma escovação rigorosa do aparelho e dos dentes. Cuidados com a alimentação são imprescindíveis. O açúcar entre as refeições e alimentos duros como: torradas, pipocas, amendoins, torrones, devem ser evitados; assim como, as gomas de mascar que podem danificar os aparelhos.
Hábitos nocivos como: chupar dedos ou chupetas, morder lápis ou canetas e roer unhas, normalmente implicam em atrasos ou mesmo na alteração do tratamento planejado. É importante lembrar que após a instalação do aparelho, a cada visita ao dentista, será necessário um ajuste do mesmo. Este ajuste pode ser um pouco incômodo, porém logo o paciente começará a perceber os resultados, podendo avaliar o progresso do tratamento.

Retração Gengival

O QUE É RETRAÇÃO GENGIVAL?
É o deslocamento da gengiva, provocando a exposição da raiz do dente. Isso pode ocorrer em um só dente ou em vários.

O QUE OCASIONA ESSA RETRAÇÃO?
A causa não é fácil de determinar. Existem várias hipóteses: Traumatismo por escovação (fricção exagerada com escova de cerdas duras): inflamação da gengiva pela presença da placa bacteriana; trauma oclusal (forças excessivas sobre o dentes causadas por má posição dentária ou por restaurações “aftas”); restaurações desadaptadas na região gengival; posição alta dos freios labiais e lingual; movimentos ortodônticos realizados de maneira incorreta; dentes apinhados (encavalados); pouca espessura do osso que recobre a raiz.
POR QUE NESSA SITUAÇÃO OS DENTES FICAM MAIS SENSÍVEIS?
Devido á exposição da raiz, a camada que reveste (cemento) desaparece, expondo a dentina, que é sensível. Bochechos com soluções fluoretadas podem amenizar o problema.
TEM RELAÇÃO COM A IDADE?
Uma certa retração gengival generalizada é percebida com o passar dos anos e considereda normal. Algumas pessoas são mais susceptíveis que outras.. A retração pode avançãr em alguns períodos e, em outros permanecer estacionária.
EXISTE TRATAMENTO?
Normalmente, o que se faz é evitar a evolução desse processo por intermédio de escovação adequada, limpeza profissional, ajuste oclusal, remoção de hábitos nocivos, remoção de excessos de materiais restauradores, se houver, e se for o caso, corrigir a má posição de dente com aparelho ortodôntico.
É POSSÍVEL RECOBRIR A RAIZ NOVAMENTE?
Sim, por intermédio de técnicas cirúrgicas utilizadas principalmente em retração de um ou no máximo dois dentes. São cirurgias de resultados não previsíveis, em que, em determinadas situações, vale a pena tentar.
SE NÃO FIZER A CIRURGIA, PODE-SE PERDER O DENTE?
A retração, por si só, não provoca a perda do dente, desde que as causas sejam eliminadas e que não haja inflamação.

Gengivite* É a inflamação da gengiva

O que é gengivite?
Gengivite é o nome que se dá a uma inflamação da gengiva. É o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada.

A causa direta da doença é a placa, uma película, grudento e sem cor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.
Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (venenos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença da gengiva, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos.
Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes e mandíbula/maxilar.
Como sei que tenho gengivite?
Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis que podem sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença da gengiva pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.
Como posso prevenir a gengivite?
Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista ou um higienista podem removê-la.
Você pode prevenir a gengivite através dos seguintes hábitos:
1) Escovação e uso apropriado do fio dental para remover placas e restos, e do controle do aparecimento de tártaro.
2) Alimentação correta para garantir nutrição adequada para o osso da mandíbula/maxilar e dos dentes.
3) Evitar cigarros e outras formas de tabaco.
4) Ir ao dentista regularmente. No minimo 1 vez por ano

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gravidez, pré-natal e saúde bucal

A saúde bucal pode afetar a gravidez?

Há cada vez mais evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal. As gestantes portadoras de enfermidades gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros e abaixo do peso normal.
Outros estudos devem ainda ser feitos para que se estabeleça de que maneira as enfermidades gengivais afetam a gestação. Parece que essas doenças aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto. Os dados também sugerem que quando uma enfermidade gengival piora durante a gravidez, o risco de o bebê nascer prematuro aumenta.

Que posso fazer para garantir uma gravidez saudável?

O melhor conselho que se pode dar a uma mulher que está pensando em engravidar é ir ao dentista e resolver todos os problemas bucais, antes de ficar grávida.
Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais. Uma higiene bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a gestação.

Que problemas orais podem ocorrer durante a gravidez? 

Os estudos revelam que um grande número de mulheres tem gengivite durante a gravidez, com acúmulo de placa bacteriana que se deposita nos dentes irritando a gengiva.
Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que a gengiva e os dentes se encontram, você pode reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez. E além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas frescas.

O que posso esperar de uma consulta com o dentista durante meu período de gravidez?

Em primeiro lugar, não deixe de informar o dentista que você está grávida. É melhor marcar uma consulta entre o quarto e sexto mês de gravidez, porque os três primeiros meses são os mais importantes no desenvolvimento da criança. No último trimestre da gravidez, o estresse associado com a consulta ao dentista pode aumentar a incidência de complicações pré-natais.
Na maior parte dos casos, radiografias, anestésicos dentais, medicação contra a dor e antibióticos (especialmente a tetraciclina) não são receitados durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários. Além disso, sentar-se em uma cadeira de dentista nos últimos três meses da gestação pode ser algo muito desconfortável. Há também evidências de que as gestantes podem ser mais suscetíveis à náusea. Mas, não se preocupe, pois seu dentista está preparado para ajudá-la nesta situação.
Se precisar fazer uma consulta de emergência, avise o consultório, antes de chegar lá, que você está grávida. Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar a forma pela qual seu dentista vai atendê-la e tratá-la. É bem provável que seu dentista entre em contato com seu médico, antes de iniciar qualquer tratamento.
Se tiver qualquer dúvida, insista para que seu dentista fale com seu médico. E se o dentista prescrever qualquer medicamento, não aumente a dosagem recomendada, mesmo no caso de uma simples aspirina.

O que é fissura labial/palatina?

O que é Fissura Labial/Palatina?
Fissura labial é a separação do lábio superior em duas partes, algo que atinge um em cada 550 bebês no Brasil.Tal como a fissura palatina, a fissura labial é causada pela junção inadequada dos dois lados da face quando o bebê ainda está no útero. Embora ninguém saiba ao certo o porquê desta deficiência, ela tende a ser hereditária. Os desequilíbrios hormonais, as deficiências nutricionais e certas drogas utilizadas durante a gestação podem ser apontadas como possíveis causas.
A fissura palatina ocorre quando há uma abertura direta entre o palato, ou céu da boca, e a base do nariz. Durante a gestação, o maxilar superior do bebê não se fecha como deveria, deixando uma falha. A fissura palatina é um problema mais grave que a fissura labial, embora ambos requeiram uma cirurgia corretiva.
Dificuldades de alimentação, de respiração e de fala, além de problemas psicológicos são algumas das dificuldades enfrentadas por uma criança com fissura labial ou palatina. A fim de se corrigir esse problema, é aconselhável tratar-se com uma equipe médica, incluindo um cirurgião plástico, cirurgião bucomaxilo-facial, otorrinolaringologista (especialista em orelha, nariz e pescoço), cirurgião-dentista e um ortodontista.

Como saber se o meu bebê tem uma fissura labial ou fissura palatina?

O obstetra que fizer o seu parto provavelmente lhe dirá imediatamente se o bebê tem uma fissura labial ou palatina. A fissura labial é facilmente reconhecível. Uma fissura palatina pode variar em tamanho, desde uma pequena fenda até um grande orifício no céu da boca, e se tornará aparente logo após o nascimento, se não de imediato. Quanto um bebê com fissura palatina tenta se alimentar, os alimentos líquidos podem sair pelo seu nariz - problema que pode ser controlado com o auxílio de mamadeiras especiais e outros cuidados , até que o bebê tenha idade suficiente para ser submetido à cirurgia.

Como são tratados os casos de fissura labial ou fissura palatina?

Fechar uma fissura labial através de cirurgia é mais simples do que corrigir uma fissura palatina. O procedimento é geralmente realizado nos três ou quatro primeiros meses de vida e a cicatriz tende a desaparecer com o passar do tempo.
No caso de uma fissura palatina, a cirurgia é adiada até que a criança complete um ou dois anos de vida, quando o maxilar superior já alcançou seu crescimento normal. Se o problema é extenso, a cirurgia pode ser adiada até que a criança atinja cinco a sete anos, a fim de evitar problemas estruturais. Em alguns casos a cirurgia não é possível ou pode não fechar totalmente a fenda. Nestes casos, um aparelho parecido com uma dentadura, chamado de obturador, é feito a fim de encobrir a abertura e permitir que a criança se alimente naturalmente.
Dependendo da gravidade da fissura palatina, podem ser necessárias cirurgias múltiplas no decorrer de um longo período. Um cirurgião plástico e/ou bucomaxilo-facial realizam uma cirurgia corretiva na face, enquanto que um cirurgião-dentista, cirurgião geral, otorrinolaringologista e/ou ortodontista fazem aparelhos para corrigir quaisquer defeitos.
Uma equipe de profissionais de saúde oferecerá orientação e encorajamento durante os tempos mais difíceis, desde o nascimento até o tratamento. Com os avanços das técnicas cirúrgicas e aparelhos corretivos, os prognósticos para as crianças que nascem com fissura labial ou palatina são excelentes. À medida que a criança se desenvolve, pouco se nota a fissura.

A visita ao dentista

Para escolher bem seu dentista, você pode também:
  • Ligar para uma associação de dentistas e solicitar uma lista dos profissionais recomendáveis.
  • Fazer uma busca na Internet. A cada dia aumenta o número de dentistas que têm sites onde explicam seus métodos de tratamento.

Que tipo de dentista eu estou precisando?

Os profissionais com formação geral são treinados para fazer todo tipo de tratamento e podem, se for preciso, indicar um dos especialistas relacionados abaixo:
  • Odontopediatra: especializado no atendimento de crianças.
  • Endodontista: diagnostica e trata de enfermidades da polpa dentária e canais radiculares (muitos dentistas gerais também fazem tratamentos de canal).
  • Protesista: especializado na confecção de coroas, próteses dentárias fixas, removíveis ou próteses totais conhecidas como dentaduras.
  • Patologista bucal: usa procedimentos laboratoriais para diagnosticar problemas bucais. Também é especializado em odontologia forense.
  • Cirurgião bucal/maxilofacial: remove cistos, tumores e dentes. É preparado para corrigir fraturas ou outros problemas que exijam tratamento cirúrgico, inclusive da articulação temporomandibular ( eATM ). Esses profissionais também usam métodos de cirurgia plástica para eliminar ou reduzir problemas do maxilar e da face.
  • Ortodontista: especializado na correção da posição dos dentes por meio de aparelhos ortodônticos.
  • Periodontista: especializado no diagnóstico e tratamento das doenças da gengiva.

Como se tornar um dentista?

Para se tornar um Dentista, é necessário ingressar num curso de Odontologia reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação)e pelo Conselho Federal de Odontologia. O curso tem duração de 5 anos ou 10 semestres e dá direito a licença pelo Conselho Federal de Odontologia, através do nº de CRO, emitido pelo Conselho Regional de Odontologia de seu estado. Após o término do curso, geralmente realiza-se um curso de especialização, onde o dentista escolhe uma das áreas da Odontologia para atuar Ortodontia, Periodontia, Odontopediatria, Cirurgia, entre outras).

Bruxismo

O que é bruxismo?

Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular ( ATM ).

Como saber se tenho bruxismo?

Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.
Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo.

Como o bruxismo é tratado?

O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:
  • O uso de um dispositivo quando dormir . Feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é uma cura.
  • Encontrando meios de relaxamento . A tensão cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que seja que reduza a tensão, pode contribuir - ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia auxiliará no aprendizado de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.
  • Reduzindo a "exposição" de um ou mais dentes para igualar sua mordida . Uma mordida anormal, no qual os dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigido com restaurações, coroas ou ortodontia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Opções de tratamento da sensibilidade dentária

Sensibilidade Dentária – Visão Geral
A sensibilidade dentária tem sua origem na exposição da dentina (parte do dente que recobre o nervo), devido à perda do esmalte ou à retração gengival. As mudanças de temperatura e certos alimentos (ácidos ou doces) podem causar hipersensibilidade. A dor geralmente desaparece depois de algum tempo.

A dentina tem um grande número de poros ou tubos microscópicos (túbulos) que vão da face externa do dente até a polpa gengival, no centro. Quando a dentina está exposta, esses túbulos podem ser estimulados por mudanças de temperatura ou certos alimentos. Abaixo está uma ilustração dos túbulos dentinários vistos em um microscópio:



A melhor maneira de descobrir a causa da sensibilidade dentária é pedir ao dentista que examine seus dentes. O dentista vai observar sinais de exposição da dentina e realizar testes para determinar a causa real da sensibilidade. Por vezes, a sensibilidade tem sua origem em cárie dentária ou doenças gengivais. Essas duas causas podem ser tratadas. Outras vezes, a sensibilidade é provocada pelo desgaste do esmalte, seja por abrasão ou erosão, ou, ainda, pela retração gengival, que deixa exposta a raiz do dente.


O que se pode fazer?

Se a sensibilidade for causada por cárie, pode-se restaurar o dente. Se a causa for gengivite, o dentista pode fazer uma profilaxia completa da área afetada.

Contudo, se a causa for a exposição da dentina, o tratamento para a redução da sensibilidade requer vários procedimentos tanto em consultório como em casa.
  • Procedimentos em consultório:
  • Aplicação de verniz de flúor nas áreas expostas para ajudar a mineralizar o esmalte e a dentina;
  • Aplicação de espuma ou gel de flúor , por meio de moldes bucais, durante 3 a 5 minutos, proporcionando alta concentração de flúor para ajudar as áreas sensíveis;
  • Aplicação de agente fixador (material usado para fixar restaurações) para impermeabilizar a superfície da dentina ajudar os estímulos que causam a sensibilidade;
  • Em casa;
  • Use uma escova de cerdas muito macias, com creme dental pouco abrasivo;
  • Escove corretamente, mas não em demasia;
  • Use creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária;
  • Use creme dental com alta concentração de flúor (dado pelo dentista) para ajudar fortalecer a superfície do dente;
  • Há um grande número de tratamentos disponíveis. Seu dentista pode ajudá-lo a encontrar aqueles que funcionam melhor no seu caso. Consulte sempre o dentista. Não tente diagnosticar o problema você mesmo, pois ele pode ser sinal de algo mais sério. Somente um dentista pode esclarecer o questão.

Doença periodontal e obesidade

Muitos médicos consideram que a obesidade é uma doença crônica. Sabe-se que os números relativos à obesidade estão aumentando nos Estados Unidos e que mais e mais jovens estão se tornando obesos devido à má-nutrição e hábitos pouco saudáveis. As pesquisas demonstram que obesidade aumenta o risco de hipertensão, diabetes tipo 2, artrite, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e câncer do endométrio, seios, próstata e cólon.1 Um estudo recente também demonstrou que a obesidade eleva o risco de doenças periodontais e que talvez seja a resistência à insulina que regula a relação entre a obesidade e as doenças periodontais.1 Descobriu-se também que os indivíduos com índice de massa corporal elevado produzem um nível mais alto de proteínas inflamatórias.1

Mais de 60% dos adultos americanos podem ser classificados como “acima do peso” ou “obesos”. Entre algumas populações de risco, como as mulheres afro-americanas, essa porcentagem é ainda maior, colocando essas pessoas entre aquelas com risco mais elevado em relação ao diabetes e doença cardiovascular. Algumas autoridades estimam que, de cada três americanos, dois estão acima do peso ou são obesos e mostram que as projeções futuras indicam um aumento na incidência da obesidade entre a população em geral.1

É muito importante que as pessoas entendam a epidemia de obesidade e tomem as medidas necessárias para tratar do problema, tanto em relação a si próprias e quanto em relação aos membros de sua família. Não é demais enfatizar a importância de uma boa nutrição e de exercícios físicos e esclarecer às pessoas o papel que a obesidade pode ter no desenvolvimento do diabetes, das doenças cardiovasculares e do câncer. 

Os dentistas devem elaborar um histórico de saúde completo dos pacientes, examinar os problemas que indiquem as causas da obesidade e encaminhar o paciente a um médico para avaliação. Os dentistas devem também avaliar o estado da saúde bucal do paciente e propor um tratamento baseado no diagnóstico. É preciso também enfatizar a importância de reduzir a presença da placa bacteriana e a inflamação que ela provoca acima e abaixo da linha da gengiva. Além disso, é essencial reforçar os cuidados a serem tomados em casa e incentivar o paciente a usar regulamente o fio dental e a escovar os dentes duas vezes por dia com um creme dental com flúor que ofereça proteção antibacteriana. 

Emergências Dentárias - O que você deve fazer?

Dor de Dente
  • Faça bochechos vigorosos com água morna.
  • Use fio dental para remover quaisquer alimentos presos entre os dentes. Se houver inchaço, coloque uma compressa fria no lado de fora da bochecha. Não utilize nada quente ou coloque medicamentos no dente ou gengiva dolorida.
  • Vá ao dentista o mais rápido possível.

Objetos presos entre os dentes
  • Tente remover o objeto com fio dental. Guie o fio dental cuidadosamente para evitar machucar a gengiva.
  • Se você não puder remover o objeto, procure um dentista.
  • No intente quitar el objeto con un instrumento afilado o puntiagudo.

Perda de dentes
Dentes de Leite. Leve a criança e o dente imediatamente a um dentista.
  • Coloque o dente em um recipiente com leite, água salgada ou com saliva da criança.
  • Se estes não estiverem disponíveis, use água.
Se você não puder ir a um dentista imediatamente,
  • Enxágüe levemente o dente em água morna. Não toque na raiz.
  • Para dente de leite: Não tente colocar um dente de leite de volta na cavidade. Coloque em leite frio ou em água e leve-o com você quando for ao dentista.
  • Para dente permanente: Com cuidado, insira o dente novamente de volta em seu lugar.
  • Vá ao seu dentista, se possível, nos próximos 30 minutos.

Quebra de dentes
  • Suavemente retire a sujeira ou os fragmentos de dentes da área ferida e limpe com água morna.
  • Coloque compressa fria na face, no local do dente ferido, para minimizar o inchaço.
  • Procure imediatamente um dentista.
  • Aplique pressão diretamente na área da hemorragia utilizando um pano limpo.

Mordida na língua ou na bochecha
  • Aplique pressão diretamente na área da hemorragia utilizando um pano limpo.
  • Se houver inchaço, aplique compressas frias.
  • Se o sangramento continuar, procure um pronto socorro.

ATM: Disfunção da Articulação

O que é ATM?
D-ATM, ou disfunção da articulação temporomandibular, é uma alteração da articulação que liga o maxilar à mandíbula que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.
Quais os sintomas da D-ATM?
Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.

Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
  • Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
  • Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
  • Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
  • Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
  • Flacidez dos músculos da mandíbula;
  • Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.
Como tratar a D-ATM?
Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:
  • Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
  • Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
  • Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
  • Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação pode ser recomendada.


D-ATM ocorre quando a complexa articulação que movimenta sua mandíbula não funciona bem.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dente dolorido: O que fazer?

Como saber se preciso de um tratamento?

Assim como qualquer trauma na boca, você deve consultar seu dentista imediatamente para saber se um tratamento é necessário. O dentista examinará a área afetada e poderá fazer uma radiografia.
Se a dor é causada por um dente fraturado, trincado ou lascado, você poderá tomar um analgésico simples. Se possível, guarde a parte fraturada do dente e leve-a ao seu dentista.
Se um dente for totalmente arrancado da boca devido a um trauma, leve-o ao seu dentista o mais rápido possível. Talvez possa ser possível recolocar seu dente novamente na boca, um procedimento chamado reimplante.

Como um dentista trata um ...?

  • Dente lascado - Se não sentir dor e a lasca for pequena, fica ao seu critério decidir quando e como o dente deverá ser tratado. Dependendo do tamanho da lasca, ela pode ser suavizada ou corrigida cosmeticamente. Outras opções podem ser o uso de facetas, coroas e restaurações. Peça ao seu dentista para lhe explicar sobre cada uma delas. Se uma restauração ou dente artificial for lascado, estes deverão ser substituídos.
  • Dente fraturado ou trincado - Dentes fraturados ou trincados devem ser restaurados assim que possível, para se evitar danos posteriores. Pode ser necessário um tratamento de canal ou fazer a extração do dente . Se a fratura atingir o esmalte e a dentina do dente, uma coroa em geral, é o melhor tratamento. Lembre-se de que as fraturas nem sempre são visíveis, mesmo por meio de radiografias. Os sintomas podem ser dor durante a mastigação e sensibilidade a alimentos e bebidas frias, em alguns casos até as bebidas quentes, bem como ao ar, e estes sintomas podem se intensificar com o tempo.
  • Dente arrancado da boca - O segredo para o sucesso na recolocação de um dente é reimplantá-lo no local de onde saiu o mais rápido possível. A cada minuto que passa, um número maior de células da raiz do dente morrerão. Se possível, lave o dente com água apenas, e então o recoloque no local, e corra para o dentista imediatamente.O dente deve ser segurado pela coroa, apenas, e não deve secar. O êxito do reimplante é maior durante os primeiros 30 minutos, com boas chances ainda até duas horas após o trauma. Pode ser necessário que seu dentista faça um tratamento de canal uma ou duas semanas após o dente ter se estabilizado.

    Dentes irremediavelmente perdidos, ou seja por uma extração realizada por um dentista ou acidentalmente arrancados, devem ser substituídos. Isto evita problemas como dificuldade de mastigação e de fala, alteração de posição entre os dentes remanescentes, disfunção da articulação temporomandibular ( ATM ), causados pela mastigação no lado onde há mais dentes, e um enfraquecimento do maxilar. As opções para a substituição dos dentes podem ser próteses fixas, próteses removíveis e implantes.
  • Mandíbula quebrada - Se suspeitar que você ou qualquer outra pessoa esteja com a mandíbula quebrada, não a movimente. A mandíbula deve ser mantida em posição com um lenço, gravata ou toalha amarrada em volta do queixo e por cima da cabeça. Compressas frias devem ser utilizadas para reduzir o inchaço, se houver. Dirija-se imediatamente à sala de emergência de um hospital e chame seu dentista.