sexta-feira, 29 de julho de 2011

Implante dentário versus Ponte dentária para restaurar 1 dente perdido

Uma situação muito comum é a colocação de 1 dente em falta. Neste caso põem-se duas opções ao paciente, ponte de 3 elementos ou implante dentário. *
Ponte
A ponte de 3 elementos significa que o dente a repor integrará uma ponte em que os pilares são os 2 dentes naturais adjacentes ao espaço desdentado.

Este dente artificial suspenso fica encostado à gengiva, simulando na perfeição o dente natural perdido. Tem o inconveniente de ter que se desgastar os dentes de apoio da ponte, que podem estar em perfeitas condições. Na prática o paciente terá que suportar o custo não de 1 dente, mas de 3 dentes. 
Todo o processo é relativamente rápido e em 1 ou 2 semanas a pessoa terá o seu visual e funções restauradas sendo esta a principal vantagem em relação ao implante
.

Implante
A alternativa é um implante dentário no local do dente em falta. É um processo muito mais demorado, também mais caro e implica uma cirurgia, o que não é do agrado de todas as pessoas. Tem a grande vantagem de não se mexer nos dentes adjacentes. Existe no entanto a ínfima possibilidade de o implante ser rejeitado.
Põe-se então a questão da escolha. A decisão não é consensual e acorrem para a sua determinação fatores de ordem clínica ignoradas pelo paciente. Deve por isso ouvir o que o médico aconselha e tirar qualquer dúvida antes da decisão final, uma vez que é praticamente impossível reverter o processo na outra direção. Se o paciente não se sentir esclarecido deve experimentar a opinião de outro médico.
* não foi colocada a hipótese de uma prótese acrílica de 1 dente por ser considerada uma solução temporária.

Implantes dentários e suas desvantagens.

O surgimento do implante dentário trouxe benefícios óbvios e constitui um enorme avanço na Medicina Dentária. Apesar dos inegáveis atributos dos implantes dentários, podemos considerar algumas desvantagens:

1. O tempo que leva todo o procedimento, desde a 1ª consulta até à colocação dos dentes artificiais. Com efeito, muitos meses podem decorrer, quase 1 ano em alguns casos, até o momento em que o paciente tenha os seus dente novos. Durante esse período terá que usar uma prótese provisória sem a qualidade e conforto do trabalho protético final.
2. O preço pode ser, nalgumas situações, claramente desvantajoso face a outras alternativas igualmente satisfatórias e plenamente funcionais.
3. A reduzida mas real possibilidade de rejeição, ou melhor dito, não osso-integração do implante, obrigando à repetição da sua colocação.
4. Se o conforto de uma prótese integrada a implantes dentários está sempre garantido, o mesmo não se poderá dizer dos resultados estéticos que poderão ficar aquém do esperado pelo paciente.


Cabe ao paciente informar-se o melhor possível sobre todo o processo e alternativas. Ponderar e aconselhar-se com outros profissionais se tiver dúvidas.

A escovagem é importante! A escovagem é fixe!

DGS disponibiliza filme sobre a escovagem com interpretação em língua gestual e legendagem.

Com o objectivo de reforçar a importância da promoção da saúde oral e reconhecer o impacto da saúde oral na saúde geral, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) disponibiliza o filme “A escovagem é importante! A escovagem é fixe!”, com interpretação em língua gestual e legendagem.
Esta iniciativa da DGS visa contribuir para a melhoria do acesso a informação de saúde a pessoas com deficiência auditiva, indo ao encontro do princípio da igualdade entre todos os cidadãos e fomentando a discriminação positiva.
As doenças orais mais frequentes são facilmente evitadas desde que cada pessoa participe activamente na promoção da sua própria saúde e na promoção da saúde das pessoas de quem cuida. A promoção da saúde oral passa, inevitavelmente, pela adopção de práticas de higiene oral eficazes e realizadas com a frequência desejável.

Veja os filmes:

A escovagem é importante! A escovagem é fixe!, com interpretação em linguagem gestual portuguesa:

 


A escovagem é importante! A escovagem é fixe!, com legendas:

Folhetos sobre higiene oral

Escovagem dos dentes e uso do fio dental são alguns dos temas que constam dos folhetos da Direcção-Geral da Saúde.

Para que cada indivíduo possa tomar conta da sua própria saúde oral, é necessário que adquira os saberes e as competências adequadas. Actualmente, em inúmeros países, existe a convicção de que essa aprendizagem pode e deve ocorrer durante a infância e a adolescência.

Neste sentido, a Direcção-Geral da Saúde editou quatro folhetos sobre higiene oral, abordando os seguintes temas:

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Higiene oral para prevenir

Saiba como prevenir os problemas que afectam a saúde oral das crianças, jovens, adultos e idosos.

O que é uma boa higiene oral?
Uma boa higiene oral é aquela que resulta da remoção eficaz dos restos alimentares (principalmente após as refeições) e ao mesmo tempo impossibilita a “ligação” de um conjunto de bactérias aos dentes e gengivas, de forma a impedir a destruição dos dentes pela acção dessas bactérias.

Se as suas gengivas doem ou sangram ao escovar os dentes ou ao usar o fio dentário ou ainda se apresenta mau hálito constante ou sensibilidade dolorosa nos dentes e gengivas, deve visitar um profissional de saúde oral. Qualquer uma destas situações pode resultar de um problema de saúde e por si só pode originar importantes impactos na sua qualidade de vida.
A higiene oral é o principal factor salutogénico da cavidade oral. Assim, quase todas as doenças que afectam a cavidade oral podem ver a sua progressão travada pela existência de uma correcta e eficaz higiene.
A principal função da higiene oral é a remoção da placa bacteriana da superfície dos dentes e deve iniciar-se como hábito diário desde a erupção do primeiro dente do bebé.
O que é a placa bacteriana?
A placa bacteriana ou biofilme oral é uma película aderente e transparente constituída por bactérias e seus produtos, formando-se constantemente sobre os seus dentes e gengivas. É a principal causa da cárie dentária e das doenças periodontais que podem levar à perda de dentes.
Inicialmente esta película assume uma consistência mole e, se não for removida nesta fase, ela vai mineralizar, tornando-se dura (designando-se de tártaro ou cálculo). Para remover o tártaro é necessário um conjunto de procedimentos clínicos (destartarização e outros), executados por profissionais de saúde oral.
Como sei que tenho placa bacteriana?
Todos nós desenvolvemos placa bacteriana. As bactérias proliferam constantemente na nossa boca. Para crescerem, estas bactérias utilizam ingredientes encontrados na nossa dieta e saliva. A placa bacteriana, em presença de hidratos de carbono (especialmente açúcares) produz os ácidos que vão desmineralizar os tecidos duros do dente (esmalte e dentina). Assim, sempre que se ingerem alimentos ou bebidas açucaradas, produzem-se ácidos. Com os ataques ácidos repetidos, o esmalte deteriora-se e as lesões de cárie iniciam-se.
A placa bacteriana que não é removida também provoca inflamação gengival, conduzindo à gengivite (gengivas vermelhas, inchadas e sangrantes).
Existem produtos, denominados reveladores de placa bacteriana, cuja principal função é “dar” cor à placa bacteriana. A sua utilização regular é muito útil para visualizarmos a localização da placa bacteriana e desta forma corrigirmos a técnica de higiene oral.
Como posso evitar que a placa bacteriana se forme?
A formação da placa bacteriana é um processo constante na cavidade oral. Contudo podemos prevenir a sua acumulação e as consequências que daí advêm. Assegure-se de que:
  • Escova cuidadosamente todas as superfícies dos dentes pelo menos duas vezes por dia;
  • Usa o fio dentário diariamente para remover a placa bacteriana que se acumula entre os dentes e no sulco gengival;
  • Modera o consumo de alimentos e bebidas açucarados (bolos, bolachas, pão achocolatado, batatas fritas, refrigerantes, etc.), pois estes facilitam a adesão das bactérias às faces dentárias e são usados para a produção de ácidos que destroem os dentes;
  • Se necessário, existem agentes antibacterianos (como a clorhexidina), amplamente aplicados em medicina dentária, através de soluções de bochecho ou em dentífricos e que apresentam altas taxas de eficácia na redução e controle do biofilme oral. Aconselhe-se com um profissional de saúde oral.
Cuidados para uma boa higiene oral
Manter uma boa higiene oral é um dos comportamentos mais importantes que pode ter pelos seus dentes e pelas suas gengivas.
O cuidado diário preventivo, que inclui a escovagem e o correcto uso do fio dentário, ajudá-lo-á a preservar a sua saúde oral e consequentemente a sua saúde em geral.
Os principais cuidados a executar para ter uma correcta higiene oral são:
  • Escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, sendo que uma delas deve ser, obrigatoriamente, antes de se deitar;
  • Utilizar sempre um dentífrico com 1.000 a 1.500 ppm de flúor;
  • Utilizar uma escova de tamanho adequado. Normalmente as escovas dentárias devem ter uma cabeça pequena e serem macias, para evitar lesões sobre os dentes e gengivas;
  • Utilizar diariamente fio ou fita dentária para retirar restos alimentares e bactérias dos espaços que existem entre os dentes e entre estes e as gengivas. O seu uso deve ser executado antes da escovagem, para que a acção protectora do dentífrico seja mais prolongada;
  • O recurso a elixires ou colutórios para bochecho deve ter uma indicação clínica, pois não são todos iguais e os produtos utilizados podem ter aplicações bastante diferentes. Deve por esse motivo seguir as indicações dos profissionais de saúde oral;
  • Nas crianças, o acto de higiene oral deve ser sempre supervisionado pelos pais, tendo especial atenção à quantidade de dentífrico colocado na escova e possibilidade de ingestão do mesmo;
  • Em alguns casos pode existir indicação clínica para recurso a suplementos fluoretados;
  • No final da higiene oral não se deve passar a boca por água, mas sim cuspir os excesso de dentífrico, pois assim a acção dos compostos fluoretados ou antimicrobianos será mais prolongada
Técnica correcta de escovagem
Nas crianças até 5/6 anos
  • O início dos hábitos de higiene oral deve ocorrer logo desde a erupção do primeiro dente do bebé;
  • Devem ser executados suaves movimentos de rotação sobre cada face dentária e em todas as faces, seguindo uma sequência de dente a dente;
  • No final pode ser executada a escovagem da língua, desde a base até à ponta.
Nos adolescentes e adultos
  • Incline a escova em direcção à gengiva num ângulo de 45º de encontro à gengiva e faça pequenos movimentos horizontais e vibratórios, tipo vaivém ou circulares, de modo a que os pêlos da escova limpem o sulco gengival (espaço que fica entre o dente e a gengiva). Faça cerca de dez movimentos nas superfícies dentárias abrangidas pela escova;
  • A escova deve abranger dois dentes de cada vez;
  • Escove com uma sequência que permita que todas as superfícies dentárias sejam escovadas. Comece num extremo do maxilar e acabe no outro extremo;
  • Escove suavemente as superfícies exteriores (do lado da bochecha) e interiores (do lado da língua);
  • Escove as superfícies de mastigação, fazendo movimentos curtos tipo vaivém;
  • Escove a sua língua suavemente, desde a base em direcção à ponta, de modo a remover as bactérias e a refrescar o seu hálito;
  • E nunca é demais reforçar: a escovagem dos dentes demora 2 a 3 minutos.
Que tipo de escova devo usar?
A maioria dos profissionais de saúde oral concorda que uma escova macia é a melhor para remover a placa bacteriana e os restos alimentares dos seus dentes. As escovas com cabeças pequenas também são as preferidas, pois podem chegar mais facilmente a todas as áreas da boca, incluindo os dentes posteriores de acesso mais difícil, sem provocarem lesões.

Uma escova eléctrica que execute ligeiros movimentos de rotação tipo vaivém será também uma boa alternativa, particularmente para pessoas que têm mais dificuldades em escovar, com menos destreza manual ou quando se trata de cuidar da higiene oral de outros indivíduos. A única diferença em relação à escova manual é que a escova eléctrica faz os movimentos automaticamente e tem uma cabeça mais pequena. Assim escova-se um dente de cada vez e não se faz qualquer movimento de escovagem. É necessário seguir uma sequência para não ficar nenhuma superfície dentária por escovar.
Técnica correcta para o uso do fio dentário (ou fita dentária)
  • Use, aproximadamente, 40 centímetros de fio dentário;
  • Enrole a quase totalidade do fio no dedo médio de uma mão e uma pequena porção no dedo médio da outra mão, deixando entre os dois dedos médios uma porção de fio, com cerca de 2 a 3 cm. À medida que se vai utilizando o fio, enrola-se num dedo e desenrola-se no outro. É importante usar sempre fio limpo em cada espaço interdentário. Os polegares e os indicadores ajudam a manuseá-lo;
  • Introduza o fio entre dois dentes e curve-o à volta de cada um deles, fazendo pequenos movimentos horizontais até chegar ao sulco gengival;
  • O fio deve ser utilizado cuidadosamente para não magoar as gengivas;
  • O fio dentário deve ser utilizado antes da escovagem dos dentes, pois assim permite que os agentes preventivos do dentífrico actuem durante mais tempo nas faces dentárias livres de resíduos.
Quando é que se deve começar a usar o fio dentário?
A partir da altura em que se tem destreza manual para o usar. Normalmente as crianças a partir dos 8/9 anos já conseguem manuseá-lo. Até essa idade, são os pais que poderão executar essa tarefa.

Problemas e doenças orais a evitar

Saiba como pode evitar muitos problemas e doenças orais.

As principais doenças orais são a cárie dentária, as doenças gengivais, os traumatismos, as desarmonias dento-faciais e o cancro oral. Mas há outras. A prevenção é sempre o melhor remédio.

Cárie dentária

O que é a cárie dentária?
A doença cárie dentária manifesta-se através de lesões cavitadas ou não (com ou sem perda visível de tecido dentário) que afectam os tecidos mineralizados do dente.
A dor de dentes é o que se sente, normalmente, num dente quando está formada uma cavidade. Contudo, nas fases iniciais, as lesões de cárie não provocam qualquer tipo de sintomatologia, surgindo esta apenas quando a extensão das lesões é mais significativa.
Se for convenientemente e atempadamente tratada, pode ser interrompida a progressão das lesões de cárie, evitando o risco de perda do dente.
Porque aparecem as cáries dentárias?
A cárie está relacionada com a destruição da camada externa dos dentes. Esta camada externa é designada por esmalte dentário. O aparecimento das lesões de cárie está relacionado com a desmineralização provocada pela acidificação do meio oral.
Quais os sintomas que prenunciam o aparecimento de uma cárie dentária?
Numa fase muito precoce do desenvolvimento de cárie não existe qualquer tipo de estímulo doloroso, daí a importância da consulta dentária regular para o estabelecimento do diagnóstico precoce.
Surgem alterações de cor, primeiramente traços esbranquiçados indicativos do início da desmineralização, seguidos de alterações da transparência do esmalte e da dentina. Por fim pode surgir o escurecimento das lesões. Contudo, nem todas as manchas escuras de um dente são significado de lesão activa da doença cárie.
Com a progressiva afectação dos tecidos poderá sentir uma dor aguda, evoluindo para dor permanente e de grande intensidade. Esta dor pode abranger todo um lado da boca ou concentrar-se numa determinada zona.
Que tipos de cáries existem?
Os tipos de cáries dentárias mais comuns são:
  • Cáries coronárias - tipo mais comum. Afectam a coroa dos dentes e ocorrem tanto em crianças como em adultos. Estão localizadas, mais frequentemente, nas superfícies oclusais ou entre os dentes.
  • Cáries radiculares - à medida que envelhecemos, as gengivas sofrem retracções e, quando expostas as raízes dos dentes, podem ser afectadas por lesões de cárie. Como não existe esmalte a cobrir as raízes dos dentes, estas áreas expostas tornam-se mais susceptíveis a processos de desmineralização.
Como se diagnostica uma cárie dentária?
Existem vários métodos de diagnóstico, contudo a observação directa e experimentada é considerada um dos métodos mais efectivos.
Se a cavidade da cárie for visível, muitas vezes, o diagnóstico é feito pela própria pessoa. Contudo o processo começa muito antes do aparecimento da cavidade. Inicia-se com desmineralizações repetidas que podem ser travadas através de uma higiene oral correcta e através da utilização de produtos fluoretados para aplicação tópica.
Há que considerar que, muitas vezes, as cáries surgem nos espaços entre os dentes, pelo que só o profissional de saúde oral consegue identificar essas lesões após exame clínico e eventualmente após a realização de radiografias.
Que cuidados se devem ter para evitar o aparecimento de cáries dentárias?
A higiene oral é o factor mais importante para evitar o aparecimento das doenças orais.
Por isso, escove os dentes, com um dentífrico fluoretado, pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas obrigatoriamente antes de deitar. Use o fio ou a fita dentária diariamente, de preferência, à noite, antes de fazer a escovagem dos dentes.
Deve vigiar a sua saúde. Para isso é importante consultar um profissional de saúde oral de seis em seis meses. Ele examinará a sua boca e dar-lhe-á conselhos sobre a melhor forma de manter a sua saúde oral.
Quais os riscos e as complicações associados à existência de cáries dentárias?
Uma cárie não tratada poderá evoluir para uma destruição do dente que obrigue à sua extracção. Uma lesão de cárie pode originar problemas noutros órgãos e sistemas do nosso corpo.
As funções mastigatória e estética serão significativamente afectadas, produzindo limitações na qualidade de vida

Doença gengival (ou das gengivas)

O que é a doença gengival?
A doença das gengivas é uma inflamação das gengivas que pode evoluir, afectando o osso que rodeia e suporta os seus dentes. É causada pelas bactérias da película que se forma naturalmente em torno dos dentes e gengivas. Se não for removida através da escovagem e do uso do fio dentário, diariamente, forma-se cada vez mais placa bacteriana, torna-se dura ou mineralizada e as bactérias existentes infectam não só as suas gengivas e dentes, mas também eventualmente os tecidos que suportam os dentes. Isso pode levar à mobilidade dentária, perda dos dentes ou à necessidade de serem removidos pelo seu estomatologista ou médico dentista.
Existem dois estadios na doença gengival:
  • Gengivite - é a fase inicial e reversível da doença gengival. É uma inflamação das gengivas provocada pelo crescimento da placa bacteriana na zona entre o dente e a gengiva. Se a escovagem e o uso do fio dentário não removerem essa placa bacteriana, são produzidas toxinas que podem inflamar o tecido gengival, causando a gengivite. Pode-se observar hemorragia durante a escovagem, sendo este o primeiro sinal de alerta para a doença.
  • Periodontite - esta é a fase irreversível da doença, quando o osso e as fibras de suporte que mantêm os dentes no seu lugar foram irremediavelmente afectados. As suas gengivas podem começar por formar uma bolsa abaixo da linha gengival que retém alimentos e placa bacteriana. Um tratamento dentário adequado e um cuidado melhorado na higiene oral podem, eventualmente, prevenir a progressão da doença.
Como sei que tenho uma doença gengival?
A doença das gengivas pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos. Detectada no seu início, a doença gengival pode ser reversível. Visite o profissional de saúde oral se observar algum dos seguintes sinais ou sintomas:
  • Gengivas avermelhadas;
  • Gengivas inchadas;
  • Gengivas com hemorragia durante a escovagem, a mastigação ou uso do fio dentário;
  • Dentes que parecem mais compridos pela recessão das gengivas;
  • Gengivas que se separam dos dentes, criando bolsas;
  • Aparecimento de espaços entre os dentes ou alteração no encaixe dos dentes;
  • Formação de pus entre os dentes e as gengivas;
  • Mau hálito constante e mau sabor na boca.
Como se trata a doença das gengivas?
As fases iniciais da doença gengival podem ser reversíveis através da escovagem e do uso de fio dentário. Uma boa higiene oral ajudá-lo-á a impedir que a placa bacteriana se forme.
Uma destartarização profissional feita no consultório dentário é o único meio de remover a placa bacteriana que se formou e calcificou, formando o tártaro ou cálculo. Caso o seu problema seja mais grave, pode ser preciso fazer um alisamento radicular. Trata-se do alisamento por raspagem de algumas irregularidades das raízes dos seus dentes, tornando mais difícil a aderência da placa bacteriana.
Através de consultas regulares, a fase inicial da doença das gengivas pode ser tratada antes que avance para um problema mais grave.

Sensibilidade dentária

O que é a sensibilidade dentária?
A sensibilidade dentária é a dor de dentes causada pelo desgaste de qualquer superfície do dente ou do tecido gengival. A causa mais comum da sensibilidade dentária nos adultos é a exposição de raízes dentárias devido à recessão gengival. As raízes não estão cobertas por esmalte e, por isso, centenas de canalículos dentinários que comunicam com o nervo do dente (polpa) estão expostos.
Como sei que tenho sensibilidade dentária?
Se já sentiu alguma vez uma sensação dolorosa nos dentes após beber ou comer alimentos ou bebidas quentes ou frias, já teve sensibilidade dentária. Esta é uma situação que afecta um em cada quatro adultos, sendo uma condição que aparece e pode desaparecer ao longo dos tempos.
Como se trata a sensibilidade dentária?
Em primeiro lugar, informe o profissional de saúde oral.
Os dentes sensíveis podem ser normalmente tratados com sucesso. Pode-lhe ser recomendado fazer uma escovagem com um gel de flúor ou um bochecho de flúor. Também pode experimentar pastas dentífricas pouco abrasivas, com uma composição específica para dentes sensíveis. Pergunte ao profissional de saúde oral quais os produtos para a sensibilidade dentária mais indicados para si.
Escove correctamente os dentes, caso contrário pode provocar-lhes desgastes desnecessários, tornando-os sensíveis. Uma escovagem excessivamente forte, a utilização de escovas de dentes duras, a ingestão frequente de bebidas gaseificadas, a existência de uma prótese removível desajustada podem conduzir à abrasão (desgaste da superfície dentária).

Outros problemas de saúde oral

Tártaro

O que é o tártaro?
O tártaro, também chamado de cálculo, é a placa bacteriana que mineralizou e endureceu nos seus dentes. O tártaro inicia a sua formação junto da linha da gengiva e progride para baixo dela, provocando a inflamação dos tecidos gengivais.
O tártaro pode não só ameaçar a saúde dos seus dentes e gengivas, mas também tornar-se um problema estético.
Como sei que tenho tártaro formado?
O tártaro é uma formação mineral facilmente visível acima ou junto à linha gengival. O sinal mais comum da existência de tártaro é uma coloração amarelada ou acastanhada dos dentes, junto à linha gengival. A única forma de detectar o tártaro com toda a segurança e de o remover é visitar regularmente o profissional de saúde oral.
Como posso prevenir a formação do tártaro?
Uma correcta escovagem e o uso de fio dentário são necessários para remover a placa bacteriana e impedir a formação de tártaro.
A partir do momento em que o tártaro esteja formado, só um profissional dentário o poderá remover. O processo de remoção do tártaro é chamado destartarização.

Dentes e gengivas

Saiba mais sobre dentes e gengivas. Como são e para que servem.

Imagem Ilustrativa
Qual é a principal função dos dentes?
  • Os dentes permitem a correcta mastigação dos alimentos, preparando-os para que o nosso estômago e intestinos, sem esforço suplementar, retirem dos alimentos já convenientemente mastigados os elementos essenciais à vida.
  • Completando esta função mastigatória, os dentes estão associados a aspectos estéticos e à auto-estima dos indivíduos, conferindo à face um “cartão de visita” do indivíduo no seu relacionamento social.
Quais são as diferentes partes de um dente?
  • Coroa: quando o dente está saudável, esta deve ser a única parte visível do dente. A superfície da coroa determina a função do dente. Por exemplo, os incisivos são planos e têm forma de “lâmina de faca” para cortar, os caninos são aguçados para rasgar, enquanto que os molares e pré-molares têm superfícies planas e largas para mastigar convenientemente os alimentos.
  • Raiz: é a parte do dente que está envolvida pelo osso e gengiva. A raiz constitui até dois terços do dente e mantém-no fixo ao maxilar.
  • Esmalte: a camada mais externa da coroa dentária. O esmalte é o tecido vivo mineralizado mais duro do corpo humano, contudo, pode ser destruído pela acção dos ácidos que se podem formar na boca.
  • Cemento: é a porção mais externa da raiz dentária e permite a ligação entre o dente e o osso.
  • Dentina: é a camada situada por baixo do esmalte e do cemento, constitui o mais extenso tecido dentário, incluindo no seu interior extremidades de tecido nervoso responsável pela condução dos estímulos dolorosos. É também um tecido vivo mineralizado, contudo, muito menos resistente que o esmalte à acção destruidora dos ácidos.
  • Polpa: tecido mole que se encontra no centro do dente, onde se situam o nervo dentário e os vasos sanguíneos do dente. Se a destruição atingir a polpa, a dor torna-se insuportável.

Como estão fixos os dentes?

Os dentes são suportados na boca por quatro estruturas importantes: o ligamento periodontal, as gengivas, o osso alveolar e o cemento.
  • O ligamento periodontal é o principal responsável pela fixação dos dentes ao osso. Trata-se de um tecido de tipo conjuntivo (constituído essencialmente por diversos tipos de fibras).
  • As gengivas são o tecido cor-de-rosa que rodeia os dentes e o osso, formando uma barreira protectora ao nível da união com o colo do dente
  • osso alveolar é o osso do maxilar que circunda o dente. Desta estrutura partem as fibras do ligamento periodontal em direcção ao cemento dentário
  • cemento é o tecido que envolve a raiz. As fibras do ligamento periodontal unem fortemente o cemento ao osso alveolar.
Quantas dentições existem no Homem?

Dentição decídua ou temporária
  • Surge nas crianças por volta dos 6 meses e completa-se por volta dos 2 anos.
  • É constituída por 20 dentes: 8 incisivos, 4 caninos e 8 molares.
Dentição permanente
  • Surge por volta dos 5/6 anos e pode terminar por volta dos 22 anos.
  • Nem todos os dentes permanentes quando erupcionam substituem dentes temporários, pois normalmente o número de dentes permanentes é constituído por 32 dentes: 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares
Quais são os diferentes tipos de dentes?
Cada dente tem uma função específica:
  • Incisivos - dentes anteriores com forma achatada e plana  em forma de “lâmina de faca” (quatro superiores e quatro inferiores). Na mastigação a sua função é cortar os alimentos.
  • Caninos - têm uma forma pontiaguda  e são usados para rasgar a comida. Normalmente existem 4 dentes caninos.
  • Pré-molares - estes dentes têm duas cúspides (pontas aguçadas) na sua superfície e são referidos, por vezes, de bicúspides. Os pré-molares servem para esmagar e triturar os alimentos. Normalmente num adulto existem 8 dentes pré-molares.
  • Molares – são os dentes com maior capacidade durante a mastigação dentária. Estes dentes têm várias cúspides na sua superfície oclusal ou mastigatória. Normalmente um adulto tem 12 dentes molares
O que são os dentes do siso?
Os dentes do siso são os últimos molares em cada um dos extremos dos maxilares. São os últimos dentes a erupcionar (entre os 18 e os 22 anos).

Higiene oral para deficientes

As pessoas com deficiência têm necessidades especiais no que toca a higiene oral. Conheça-as.


Em que consiste a higiene oral de pessoas deficientes?
Consiste nos mesmos procedimentos: escovagem dos dentes e utilização do fio dentário ou de outro meio de remoção da placa bacteriana dos espaços entre os dentes.

Devido às alterações da motricidade oral de muitas pessoas com determinado tipo de deficiência torna-se também necessária a remoção dos restos alimentares que se acumulam em zonas mais retentivas da cavidade oral.
Porque é necessária?
Tal como para todas as pessoas, a higiene oral das pessoas com deficiência é importante para prevenir as doenças orais.
Quando se deve efectuar?
A higiene oral deve ser efectuada pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas obrigatoriamente antes de deitar.
Algumas pessoas, tais como os doentes que vomitam muito, necessitam de uma higiene oral mais frequente e particular atenção médica dentária no acompanhamento do seu estado de saúde oral.
Será importante definir aqui diferentes situações quanto à autonomia dos indivíduos para a realização da sua higiene oral. Assim:
  • Existem indivíduos que apesar de portadores de deficiência não apresentam qualquer tipo de incapacidade na execução da sua higiene oral e devem ser encorajados a, autonomamente, executarem a sua própria higiene oral.
  • Existem indivíduos que necessitam de ajuda para a execução da sua higiene oral, nomeadamente através de dispositivos adaptados à escova dentária, fio ou fita dentária, às embalagens de dentífrico ou às soluções para bochecho e que, perante essa situação conseguirão executar autonomamente ou com pequeno auxílio, a sua higiene oral.
  • Existem indivíduos que não possuem autonomia para a realização da sua higiene oral, devendo esta ser assegurada por uma terceira pessoa, mediante técnicas por vezes adaptadas ao indivíduo com deficiência.
Deve-se sempre incentivar a auto-execução da higiene oral por parte do indivíduo com deficiência.
Caso tal não seja possível, os passos seguintes poderão ajudá-lo a realizar a higiene oral a outra pessoa.
Como utilizar o fio dentário numa pessoa com deficiência, impossibilitada de o fazer:
  • Corte um pedaço de fio dentário com cerca de 40 centímetros de comprimento. Existem porta-fios que facilitam a utilização do fio ou fita dentária;
  • Insira cuidadosamente o fio dentário no espaço entre dois dentes, curvando o fio à volta da superfície dentária que se está a limpar e fazendo com que tome a forma de um "C";
  • Execute movimentos curtos, horizontais, desde o ponto de contacto entre os dois dentes e até ao sulco gengival, em cada uma das superfícies dentárias desse espaço;
  • Proceda da mesma forma, usando uma sequência para não se esquecer de nenhum espaço interdentário, até que todos os dentes estejam devidamente limpos;
  • Deve usar sempre fio dentário limpo em cada espaço interdentário.
O fio dentário deve ser usado uma vez por dia, de preferência à noite, antes da escovagem dos doentes.

Como escovar os dentes a uma pessoa com deficiência e sem autonomia para o fazer?

Coloque os objectos seguintes num local de fácil alcance – luvas, toalha, escova de dentes e pasta dentífrica, elixir (se indicado), copo com água, bacia ou outro recipiente para o qual deitar a água.
1. Preparar a pessoa:

  • Caso seja uma pessoa acamada, ajude-a a sentar-se para facilitar a escovagem dos dentes. Se ela não se conseguir sentar, eleve-a na cabeceira da cama (se não estiver contra-indicada essa manobra).
  • Se a pessoa estiver em cadeira de rodas, estabilize-a, se necessário, faça o controlo do corpo e da cabeça.
  • Cubra-lhe o peito e os ombros com uma toalha para evitar molhar a roupa.
2. Antes de escovar os dentes da pessoa:
  • Calce as luvas;
  • Coloque uma pequena quantidade de dentífrico fluoretado na escova de dentes;
  • Peça à pessoa para abrir a boca ou abra-lha você mesmo, delicadamente. Existem alguns dispositivos no mercado que facilitam a abertura da boca e a estabilização dessa abertura.
3. Incline a escova em direcção à gengiva num ângulo de 45º de encontro à gengiva e faça pequenos movimentos horizontais e vibratórios, tipo vaivém ou circulares, de modo a que os pêlos da escova limpem o sulco gengival (espaço que fica entre o dente e a gengiva). Faça cerca de 10 movimentos nas superfícies dentárias abrangidas pela escova. A escova deve abranger 2 dentes de cada vez.
4. Escove com uma sequência para que todas as superfícies dentárias sejam escovadas. Comece num extremo do maxilar e acabe no outro extremo.
5. Escove suavemente as superfícies exteriores (do lado da bochecha) e interiores (do lado da língua).
6. Escove as superfícies de mastigação, fazendo movimentos curtos tipo vaivém.
7. Se possível, escove a língua suavemente desde a base em direcção à ponta, de modo a remover as bactérias e a refrescar o seu hálito.
Utilize dentífricos com excipientes reduzidos de detergentes para que não se produza muita espuma na boca. Em caso de dúvida, pergunte ao profissional de saúde oral.

8. Segure um recipiente por debaixo do queixo para que a pessoa possa cuspir o excesso de dentífrico que permaneceu na boca. Se não for possível bochechar ou cuspir e for necessário enxaguar a boca, pode-se ajudar da seguinte forma:
  • Colocar um recipiente por baixo do queixo;
  • Pôr um pouco de água dentro da boca, utilizando um copo recortado e fazendo ligeira flexão da cabeça;
  • Rapidamente, colocar a cabeça para baixo, fazendo com que deite a água fora;
  • Seque-lhe a cara com uma toalha.
Como prestar cuidados de higiene oral a uma pessoa com deficiência e que usa prótese dentária?
Prestar cuidados de higiene oral a uma pessoa que usa prótese dentária é tão importante como tratar de uma pessoa que ainda possua os seus próprios dentes. Normalmente, salvo indicação médica em contrário, as próteses dentárias devem ser retiradas à noite antes de dormir. Nessa altura deve ser feita a higiene da prótese. Caso a pessoa esteja impossibilitada de retirar a prótese dentária, calce um par de luvas e retire-a cuidadosamente.

Limpeza da prótese dentária:

  1. Segure firmemente a prótese dentária. Colocar um pouco de água ou uma toalha turca no lavatório (para, se a prótese cair durante a lavagem, não se partir);
  2. Com uma escova própria e com água tépida, escove a prótese de modo a remover os restos alimentares e a placa bacteriana;
  3. Coloque-a dentro de um copo ou recipiente próprio, com um produto próprio ou só com água.
Existem produtos próprios para limpeza das próteses que devem ser usados de acordo com as indicações do fabricante.

As pessoas que usam prótese dentária devem massajar os locais da boca onde a prótese assenta (gengivas e o céu-da-boca) com uma escova de dentes macia.

O interior da boca deve ser examinado regularmente e deve procurar-se sinais de inflamação que possam ser originados por uma prótese dentária desajustada.
Se aparecerem qualquer tipo de feridas na boca, dor ou se verificar que as próteses dentárias não estão bem adaptadas, procure o profissional de saúde. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Saiba como os avanços da odontologia estética podem melhorar seu sorriso.

Quais os principais avanços da odontologia estética?

Hoje as cerâmicas e porcelanas dentais representam um grande avanço. Já se atinge maior semelhança com as cores e transparência dos dentes. Os recursos tecnológicos também ajudam bastante, pois podemos utilizar câmeras e fazer fotografias para que o protético possa visualizar melhor e chegar o mais próximo possível da cor natural do dente.


Qual a diferença da resina para a porcelana?

A resina é feita diretamente pelo dentista com o uso de um aparelho e a porcelana é feita por um técnico. A porcelana apresenta uma durabilidade e uma estabilidade de cor muito maiores que a resina. Uma vez colocada, ela não muda de cor. A resina, com o tempo, sofre alterações que às vezes acontecem por causa de pigmentos da alimentação encontrados no café, por exemplo.


Qual a principal queixa dos clientes quando chegam ao consultório?

Sem dúvida a que diz respeito à estética porque as cores e formas dos dentes são as principais queixas. Cerca de 80% dos pacientes querem fazer clareamento. 


Os tratamentos estéticos são muito demorados?

Normalmente não. O tempo varia muito de acordo com o que cada paciente precisa. Pode-se fazer o clareamento apenas de um dente ou de todos, a quantidade é que vai determinar o período de tratamento. A parte de implante já é mais demorada porque muitas vezes é necessário realizar algumas cirurgias antes de implantar o dente. É preciso melhorar a área óssea e gengival até que o paciente possa ser submetido ao implante.


No caso do implante pode haver rejeição?

Não. O que pode existir é algum problema relativo à cirurgia. Vários pontos devem ser observados neste momento, porque caso aconteça um pequeno erro o sucesso do implante estará comprometido. É preciso material esterilizado, boa técnica cirúrgica e refrigeração.


Em quais casos a cirurgia é indicada?

A cirurgia é indicada apenas em alguns casos, para se obter um melhor resultado junto ao tratamento estético. Tudo é um conjunto e é preciso que haja harmonia. Se por acaso a gengiva não estiver em boas condições, um clareamento não adiantará. Nesse caso, indicamos cirurgias periodontais.


Os preços dos tratamentos estéticos são muito superiores aos tradicionais?

Sim. Mesmo entre os tratamentos estéticos há grandes diferenças de preço. Tudo depende do material utilizado. As porcelanas, por exemplo, têm um metal por dentro. Só que agora criaram uma sem metal, bem mais parecida com o dente. É uma excelente alternativa, mas mais cara. 


Qualquer dentista está apto a realizar o tratamento estético ou há necessidade de se especializar?

Não é necessário se especializar, mas sempre é bom fazer alguns cursos nesta área. As técnicas usadas na odontologia estética mudam muito e é importante estudar para acompanhar as novidades. Os cursos devem ser escolhidos com uma certa cautela porque existe muita propaganda enganosa. 


Já existem consultórios que trabalham unicamente a parte estética?

Existem, e este número cresceu bastante nos últimos anos. 


Quem procura mais o tratamento estético, homens ou mulheres?

Mulheres, mas a procura masculina cresceu bastante. Muitos homens querem fazer clareamento e pedem para usarmos a porcelana.


Existe algum tipo de prevenção para evitar problemas estéticos futuros?

Sim. Pode-se evitar o uso de alguns antibióticos, como a tetraciclina, no primeiro trimestre da gravidez porque ela facilita o surgimento de manchas nos dentes das crianças. O uso de flúor numa quantidade superior à necessária pode causar uma doença chamada fluorose dentária. A indicação do uso do flúor varia de caso para caso. Algumas crianças não precisam usá-lo porque todas as pastas de dente vêm com fluór suficiente para a prevenção de cáries. Finalmente, são necessários alguns cuidados especiais na alimentação, como, por exemplo, só dar doce às crianças depois das refeições.

Higienização das escovas


A escova dental é essencial para remoção mecânica da placa bacteriana, contudo, muitos estu­dos comprovam que a escova pode ser contaminada após o seu uso, devido ao contato com a cavidade oral, principalmen­te com o biofilme, mucosas, saliva e/ou sangue.

A microbiota natural, boca quando em equilíbrio, não trás qualquer perigo ou risco de doença, porém, quando estes micro-organismos estão presentes na escova dental, podem se proliferar, tornando-se uma fonte para autoinfecções e in­fecções cruzadas pelo contato com outras escovas. Estas in­fecções podem se restringir a cavidade oral, provocando a cá­rie e as doenças gengivais ou ainda doenças sistêmicas mais graves.

É fundamental a padronização de um procedimento de de­sinfecções de escovas dentais e inserção desse método no dia-a-dia das pessoas para auxiliar na prevenção de inú­meras doenças orais e sistêmicas. A desinfecção da escova deve ser realizada pelo borrifamento do desinfetante a base de clorexidina entre 0,12% a 0,2% e utilização do protetor de cabeça acrílico entre as escovações.
As escovas dentais normalmente são embaladas e comercia­lizadas após um processo de esterilização por radiação gama, que é capaz de eliminar os micro-organismos de sua superfície, porém, após uma única utilização, as escovas se tornam con­taminadas por bactérias, vírus e/ou fungos que podem estar presentes tanto na cavidade oral quanto no meio ambiente.


Estes micro-organismos podem permanecer viáveis na super­fície da escova por um período que varia entre um e sete dias, contribuindo para a autocontaminação e/ou contaminação cru­zada, ou seja, a contaminação entre indivíduos através do com­partilhamento das escovas, ou mesmo por meio do contato entre as escovas, principalmente pelo contato entre as cerdas de diferentes escovas que dividem um mesmo local de armaze­namento. Comprovadamente, os micro-organismos presentes na boca estão associados às principais doenças orais, ou seja, causam cárie, gengivite e periodontite.
No último congresso realizado pela FDI (Fédération Dentaire In­ternationale / World Dental Federation, Salvador / Brasil, 2010) o tema principal foi justamente a discussão dos motivos pelos quais as doenças orais (especialmente da cárie dental) ainda permanecem, nos dias de hoje, como uma verdadeira epidemia, incidindo em cerca de 88% da população mundial, ou seja, cer­ca de 5 bilhões de pessoas estão acometidas com esta doença crônica, considerada a patologia mais comum do planeta Terra.

É fato que a microbiota da boca presente no biofilme oral que se deposita sobre os dentes, mucosas, gengivas e língua possui diversos micro-organismos potencialmente patógenos. Porém, não se pode esquecer que esta microbiota também desempe­nha um papel importante na manutenção da saúde da boca e do organismo como um todo, desde que não ocorram perturbações na homeostase corpórea no ecossistema desta microbiota.

Estes micro-organismos precisam apenas ser controlados para que não provoquem, além da cárie e as doenças gengivais, ou­tras doenças sistêmicas, como cardiopatias, acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes.

Com certeza a prevenção das doenças orais com a utilização de escovas eficazes e atraumáticas, escovas interdentais, fio den­tal e higienizadores de língua continua sendo a melhor forma de evitar das doenças orais.

Entretanto, a desinfecção das escovas utilizadas para a higienização oral poderia desempenhar um papel coadjuvante muito importante na prevenção destas e de outras doenças que poderiam ser transmitidas por meio dos micro-organismos presentes na boca, principalmente no biofilme oral, secreções, sangue e saliva. Recentemente a humanidade passou por uma epidemia com a chamada gripe “suína” ou influenza, transmitida pelo vírus H1N1.



Uma das medidas adotadas para prevenir a transmissão da doença foi justamente a desinfecção rotineira das mãos com um gel alcoólico desinfetante. Não existe nenhuma justificativa para não tornar a desinfecção das escovas dentais um procedi­mento rotineiro e habitual que, seguramente, poderia auxiliar na prevenção de muitas doenças infecciosas.

Porém, infelizmente, o hábito desta desinfecção ainda não se tornou parte das condutas regulares e indicada de uma forma massiva pelos profissionais da área odontológica à população.

Protocolo de desinfecção da escova dental




A escovação dental é o meio mecânico individual de mais ampla utilização para o controle do biofilme oral. A desorganiza­ção da chamada placa bacteriana através das cerdas das esco­vas é fundamental, e é a forma mais simples para a prevenção das doenças orais, pois a placa desorganizada e oxidada não é capaz de provocar qualquer malefício.

Porém, após a escovação, as cerdas das escovas se tornam contaminadas sendo importante a realização da desinfecção antes da próxima escovação, justamente para evitar a autoin­fecção e/ou a infecção cruzada. Uma sequência de escovação é apresentada a seguir:

1. Antes de iniciar a higiene oral, as mãos e unhas devem ser muito bem lavadas e esfregadas com água e sabão.

2. Também um bochecho com água para eliminar resíduos de alimentos deve ser realizado, pois isso diminui a chance da comida ficar presa entre as cerdas e sofrer uma decomposição posterior. Se houver restos de alimento presos entre os dentes, também devem ser removidos antes da escovação com o auxí­lio do fio dental e de escovas interdentais do tipo Prime que se adaptam perfeitamente aos espaços interproximais.


3. Após o término da escovação, preferencialmente com uma escova com mais de 5 mil cerdas e de acordo com a técnica recomendada, todas as superfícies da escova devem ser lava­das com água corrente.

4. Segue-se o procedimento pela remoção do excesso de água com uma pequena batida da escova sobre a palma da mão ou sobre a borda limpa da pia do banheiro.

5. Faz-se então a aplicação do desinfetante através do borrifa­mento do antisséptico oral a base de clorexidina entre 0,12% a 0,2% especialmente na parte das cerdas.

6. Coloca-se o protetor de cabeça que deve ter a sua parte interna também embebida pela solução antisséptica.

7. Em seguida, a escova pode ser guardada dentro do armá­rio fechado do banheiro. O antisséptico ficará agindo duran­te todo o intervalo entre as escovações, promovendo assim, uma desinfecção eficiente.

8. Um ponto fundamental é: antes da próxima escovação, a escova deve ser novamente muito bem lavada e enxaguada em água corrente – da mesma forma descrita inicialmente – para a remoção dos resíduos do produto utilizado e também para a remoção dos micro-organismos eliminados

O que é uma boa higiene bucal?

Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de uma boa higiene bucal. Isto é, com uma higiene bucal adequada:
  • Seus dentes ficam limpos e livres de resíduos alimentares;
  • A gengiva não sangra nem dói durante a escovação e o uso do fio dental;
  • O mau hálito deixa de ser um problema permanente.
Consulte o seu dentista caso as suas gengivas doam ou sangrem quando você escova os dentes ou usa fio dental, e principalmente se estiver experimentando um problema de mau hálito. Essas manifestações podem ser a indicação da existência de um problema mais grave.
Seu dentista pode ensiná-lo a usar técnicas corretas de higiene bucal e indicar as áreas que exigem atenção extra durante a escovação e o uso do fio dental.
Como garantir uma boa higiene bucal?
Uma boa higiene bucal é uma das medidas mais importantes que você pode adotar para manter de seus dentes e gengivas em ordem. Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar corretamente os alimentos. Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas.
Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que ao se fazer prevenção estamos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves.
Existem algumas medidas muito simples que cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do desenvolvimento de cáries, gengivite e outros problemas bucais.
Essas medidas são:
  • Escovar bem os dentes no mínimo três vezes ao dia e usar fio dental diariamente.
  • Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições.
  • Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor.
  • Usar enxagüante bucal com flúor, se seu dentista recomendar.
  • Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água.
Técnicas corretas de escovação:
  • Coloque a escova em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Movimente a escova, afastando-a da gengiva.
  • Escove delicadamente as partes internas, externas e de mastigação de cada dente com movimentos curtos de trás para frente.
  • Com cuidado, escove a língua para remover bactérias e purificar o hálito.
Uso correto do fio dental:
  • Use about 18" of floss, leaving an inch or two to work with.
  • Gently follow the curves of your teeth.
  • Be sure to clean beneath the gumline, but avoid snapping the floss on the gums.

Mau Hálito “Seu problema tem solução”

COMO É FEITO O TRATAMENTOQUANTO TEMPO DURA ACONSULTA?

A consulta inicial realizada pela clínica tem duração média de 50 minutos. Para tratar halitose é preciso olhar para o paciente como um todo, pois é comum existirem causas associadas. O aspecto emocional tem muita influência, pois causa muitas vezes uma hiposalivação (diminuição da quantidade de saliva) ou então a hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue) ambas com potencial de causar o mau hálito. Tem também o estresse oxidativo que ao liberar partículas voláteis de enxofre pode causar halitose. Nesse período de 50 minutos são respondidas diversas perguntas e o paciente preencherá
Questionários para avaliar seu nível de estresse e também diversas funções do organismo tais como: função renal, hepática, digestsiva, pulmonar, endocrinológica e avaliação de quaisquer problemas nas vias aéreas superiores. São feitos também alguns testes e avaliações como, por exemplo, a mensuração da quantidade de derivados
na boca (através do halímetro), verificação do fluxo salivar (sialometria), da pressão arterial e batimentos cardíacos, diagnóstico da presença de ronco e apnéia e da xerostomia ou hiposalivação (baixa produção de saliva), entre outros. Além disso, avaliaremos criteriosamente seus aspectos psicológicos relacionados com o mau hálito. A seguir é feito um exame bucal completo. Nesse exame serão avaliadas as condições dos dentes, gengiva, periodonto, tecidos moles (lábios, bochechas, etc.), língua, amígdalas e como está a higiene bucal do paciente.
Com esses dados reunidos chega-se a um diagnóstico da(s) causa(s) do mau hálito, e é instituído um plano de tratamento. Através deste, o paciente saberá de onde vem
problema, o que terá de ser feito para resolvê-lo, o custo total do tratamento e quantas sessões serão necessárias para seu caso. Os resultados são obtidos em média
de 30 dias após o início do tratamento.

CAUSAS

Existem muitas causas para a halitose. Aproximadamente 90% dos casos tem origem bucal e intestinal. Um das causas mais comuns é a diminuição da quantidade de saliva, ocasionada por inúmeros fatores, como o stress, etc.).
Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação de uma placa bacteriana (camada esbranquiçada) na parte posterior da língua, chamada de saburra lingual. Ela é formada por restos alimentares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias, que se alimentam das proteínas presentes nessas células. Nesse processo ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis – CSV – que causam em hálito muito forte.
Hoje, através de um aparelho de alta tecnologia chamado halímetro, que mede, em partículas por bilhão, a quantidade desses compostos presentes na boca, pode-se avaliar a gravidade do problema e acompanhar a evolução do tratamento. Ele é um importante método auxiliar para confirmar o que foi analisado e diagnosticado em consulta.

Há medicamentos para o mau hálito? No tratamento são usados medicamentos?

Em nosso tratamento, primeiramente identificaremos as causas de alteração do hálito e, a partir deste diagnóstico, prescreveremos o tratamento.
Na fase inicial do controle da halitose, prescreveremos alguns tipos de medicamentos (seja para estimular o fluxo salivar, seja para facilitar a remoção da saburra lingual, controlar a formação dos cáseos amigdalíanos, ou para diminuir o estresse oxidativo dos alimentos.

Como uma pessoa pode saber a quantas anda o fluxo salivar? E por que ele é tão importante?

A análise do fluxo salivar é o parâmetro levado em consideração nas tomadas de decisão clínica, ou, seja as prescrições Médicas: O que usar, qual a dose e tempo de tratamento.
Esta análise é realizada através de avaliação clínica e exames específicos da saliva.
O teste do fluxo salivar é um teste rápido, feito no momento da consulta utilizando apenas algumas (MI) de saliva analisadas em um microscópio, revela o nível de estresse oxidativo, avalia deficiências nutricionais e quantidade e qualidade do fluxo salivar.

Por que as consultas da halitose costumam demorar tanto, já que o teste de fluxo salivar é
rápido?

Porque também são levados em consideração aspectos um pouco mais abrangentes sobre a vida do paciente em questão. Como qualidade do sono, tipo de alimentação, hábitos de vida, estado emocional, história familiar de doenças de predisposição genética, e sem essa avaliação, os resultados deste tipo de tratamento podem ser comprometidos.

Por que os tratamento são caros?

Isso depende de que ângulo é analisado. Se levarmos em conta a melhora dos sintomas e da qualidade de vida alcançados com este tratamento, verá que o custo não é tão grande. Se ganhamos em auto-estima, podemos trabalhar mais e melhor, dedicar mas tempo à família, enfim, encarar com mais vigor os desafios da vida.

Afinal, quem pode se beneficiar deste tratamento?

Qualquer pessoa, de qualquer idade. Trata-se de um tratamento preventivo, onde saúde não é ausência de doença, saúde é bem estar, e muitas vezes a doença pode não estar presente mas existir condições que irão propiciar a ela. O aumento de radicais livres e redução do fluxo salivar são duas das condições que, controladas, não levarão ao aparecimento de doenças.

As pessoas em tratamento de halitose geralmente toma várias cápsulas. Uma aliemntação
saudável não seria suficiente?

Uma dieta saudável e rica em antioxidantes pode ser suficiente para muitos, principalmente àqueles com nível de estresse oxidativo baixo e fluxo salivar regulado. Para outros casos, onde a pessoa é exposta a fatores oxidantes e tem sua defesa diminuída, a alimentação pode ser insuficiente.

Os radicais livres e a halitose.

Sabe-se que o estresse, a má alimentação (sobretudo rica em gorduras saturadas e açúcares) associada à poluição, ao tabagismo, à má qualidade do sono; à excessiva exposição ao sol e em especial às emoções (a angústia, a ansiedade, entre outras) são os principais colaboradores do aumento dos radicais livres e diminuição do fluxo salivar.
A esse aumento dá-se o nome de estresse oxidativo que pode ser avaliado através de exames complementares, e uma vez diagnosticado um alto grau de estresse oxidativo, o profissional pode indicar um esquema terapêutico e preventivo à base de antioxidantes (vitaminas, minerais, oligoelementos) e nutracêuticos, que acrescido de mudanças positivas dos hábitos de vida, como a boa alimentação, atividade física moderada, um sono qualitativo e o equilíbrio psicológico, poderão sim eliminar a halitose e melhorar a qualidade de vida.

Intestino

O intestino hoje é considerado por muitos estudiosos o segundo cérebro. Ele é a porta de entrada do meio externo para o interno.
Para manter s saúde do seu intestino deve-se ingerir prebióticos (fibra) na dose recomendada pela OMS de 25 a 30gr.Elas estão presentes nos cereais, frutas e verduras. Deve-se tabem ingerir os probióticos (lactobacilos) presentes no iogute, bebidas lácteas fermentadas ou naforma de cápsulas prescritas em uma formação individual de acordo com a sua necessidade.
É necessário também ingerir cerca de dois litros de água ao dia. Muito bem, uma vês tratado o intestino, podemos pensar no que queremos que ele absorva, os micro nutrientes vitaminas e minerais e assim estaremos eliminado muitas das causa da halitose

Minerais

Cálcio

Cálcio, essencial para a vida humana. Além de ser um dos principais componentes dos ossos e dentes, é crucial para a condução nervosa, contração muscular, freqüência cardíaca,e a manutenção da funções imunológica,entre outros coisas. São fontes naturais de Cálcio: leite, queijo soverte, iogurte manteiga e outros laticínios, além dos salmões, vegetais verdes folhosos e tofu.

Cobre

Cobre é um mineral essencial para os seres humanos. Desempenha um papel singular na respiração e também participa da produção de colágeno a produção de calágeno,a proteína responsável pelas proteínas elásticas dos vasos sanguíneos, pulmões e pele; do neurotransmissor Noradrenalina, ma molécula chave para o funcionamento do sistema nervoso; de cobre; fígado, (pagmentos encontrado a pele e nos cabelos).
São fontes de cobre:fígado , crustáceos, moluscos,nozes, frutas , ostras, rins e legumes secos.

Cromo

Cromo, elemento essencial para o metabolismo dos acuares e gorduras. È importante na preveção da intolerância à glicose e diabetes, pois é um co-fator da insulina. Dentre as boas fontes alimentares de cromo estão:os cereais integrais.

Enxofre

Enxofre presente nas proteínas de alguns tecidos, cabelos e unha. As principais fonte de enxofre: Peixes, aves, ovos leite queijos, legumes e castanha.

Ferro

Ferro, participa do processo completo da respiração È essencial no processo de produção de energia Desempenha papeis na produção de colágeno e elastina, dois componentes necessários na integridade do tecido conjuntivo, na proteção na manutenção do sistema imunológico na produção e regulagem de vários neurotrasmissores cerebrais e na proteção contra danos provocados por oxidantes.As melhores fontes de ferro são: carne (principalmente miúdos, como fígado)
. aves peixes e casca de de soja moída.

Fósforo

Fósforo é um mineral que desempenha papeis essenciais na estrudura e funcionamento do organismo. Sob a forma de fosfato, é essencial para o processo de mineralização óssea e compõe a estrutura do osso. São fontes se fósforo: o leite e seus devidos de preferências os desnatados ou com baixo teor de gordura,m peixes ,carnes,aves, vegetais, ovos entre outros

Iodo

Iodo, desempenha um papel papel vital na produção de energia.Osdo mar, inclusive animasi e vegetais marinhos (algas) são as melhores fontes de minerais de iodo. Evidentemente, o sal iodizado também é uma boa fonte de iodo.

Magnésio

Magnésio é absolutamente essencial à vida È necessário para todos os pricipais processo biológicos.E Importante também para estabilidade elétrica das celulas manutenção da integridade processos da membrana, contração muscular, condução nervosa e controle do tônus vascular, células .São fontes de magnésio: carnes, frutos do mar,vegetais vestes e laticínios, entre outros.

Manganês

Manganês, um de seus principais papeis é o de antioxidante e, como tal pode,ajudar a proteger Os seres humanos das formas tóxicas de oxigênio. È essencial para o metabolismo do colesterol, crescimento corpóreo e reprodução. As melhores fonte de magnésio são grãos integrais e nozes.

Selênio

Selênio é um mineral essencial que o organismo necessita em quantidades mínimas. È Considerado protetor contra a doença da artérias coronarianas,derrames e ataques cardíacos.As Melhores fontes naturais de selêncio são brócolis,couve,aipo, cogumelo,pepino,cebola,alho,rabanete, levedo de cerveja,grãos peixes, muitos.

Zinco

Zinco: é importante na formação do DNA (herança biológica). È encontrado em maior quantidade em produtos integrais, melhor de zinco biodisponível (facilmente absorvido) do que os vegetais.