segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dicas simples para viver mais e melhor

A busca por uma vida mais saudável é constante. Pequenas atitudes podem fazer a diferença no organismo de cada um. No quesito saúde bucal. Para manter a saúde dentofacial – a velha e tradicional escova de dente (hoje em dia em modelos que permitem maior eficácia na higiene bucal) deve ser usada rotineiramente, devendo-se trocá-la periodicamente, para que não acumule microorganismos nocivos. O uso do fio dental é indispensável para complementar a higiene bucal e os chicletes devem ser evitados como hábito rotineiro. As pessoas que mastigam goma de mascar por muito tempo podem apresentar sintomas desconfortantes na musculatura mastigatória, pela exacerbação de sua utilização. É preciso lembrar que higienizar a boca e os dentes não é somente uma medida preventiva de doenças locais (como cárie e gengivite), mas também de doenças sistêmicas, isto é, que podem se apresentar em outras regiões corporais, inclusive no coração, através da chamada endocardite bacteriana.
Mas… Ser feliz é o melhor remédio. Bons hábitos ajudam a viver mais e melhor, porém nada disso vale sem a felicidade. Há estudos que dizem que as pessoas otimistas vivem até 12 anos mais.

Tratamento ortopédico facial em crianças pode melhorar a respiração?

Para entender como funciona essa relação é importante notar que o teto da boca, o palato, é também o assoalho do nariz. Logo, uma má-formação da arcada superior dos dentes pode significar, também narinas estreitadas e redução da entrada de ar pela via nasal. Por isso, a ”disjunção maxilar”, procedimento ortopédico facial, pode ser uma opção eficiente para ajudar a melhorar a respiração nasal de crianças e adolescentes.
Esse método de tratamento – a disjunção maxilar ortopédica – é utilizado em casos conhecidos como “mordida cruzada” ou “mordida inversa”. Uma boa maneira de entender esse tipo de deformação é imaginar a relação entre uma pequena caixa  e sua tampa. Os dentes superiores devem abraçar suavemente os inferiores, em todos os lados, como a tampa faz com a caixa.
O encaixe errado das arcadas (oclusão) costuma ocorrer quando a região óssea da nasomaxila (nariz e arcada superior) não se desenvolve corretamente no sentido transversal. Esse quadro, que faz com que o rosto vá ficando assimétrico, normalmente, está relacionado com a respiração pela boca, muito prejudicial ao crescimento dos ossos da face por estimular uma postura errada da língua, da mandíbula e da cabeça. Com isso, os músculos da face e do pescoço mudam sua forma de trabalhar e – como têm poder de modelamento sobre a ossatura, principalmente em crianças e adolescentes – alteram o crescimento dos ossos.
Aqui, prova-se mais uma vez como a interdisciplinaridade entre áreas médicas pode beneficiar o paciente, no caso deste artigo, tanto para recuperar a potencializar uma respiração correta, quanto para corrigir e normalizar os dentes e os traços e a harmonia da face. Tudo a um só tempo, em benefício da saúde de crianças e adolescentes.

A formação facial e seus cuidados

Cerca de sete entre cada 10 pessoas não apresentam um bom encaixe dos dentes superiores com os inferiores. Essas questões podem ser identificadas facilmente tanto em adultos quanto em crianças ou pré-adolescentes e podem prejudicar futuramente na qualidade de vida de cada um.
O fato é que esses casos podem estar diretamente relacionados a uma diversidade de problemas. Originam-se, na criança, em idade precoce, sendo influenciados intensamente pelas funções faciais inadequadas, tais como atos incorretos de respiração, mastigação, deglutição ou até de excesso de sucção de objetos (chupetas ou mamadeiras), além de outras funções sem finalidade alguma, tais como o rangido e apertamento dos dentes.
Em todo caso, a oclusão dentária é quem mais influi diretamente na estética sobre a harmonia e a forma do rosto. Considerada como uma complexa orquestração, que se completa somente ao fim da adolescência, se os cuidados corretos não forem tomados já na infância, podem ser projetados futuramente de forma negativa.
Diferentemente do que pensa uma pessoa leiga, a formação do rosto vai muito além da genética e, conjuntamente, é também definida pelas funções faciais (respiração, mastigação, deglutição, fonação, etc.) desde o nascimento da criança. O posicionamento inadequado dos dentes em suas arcadas – principalmente na transição dos dentes de leite pelos definitivos – pode ocasionar diversos níveis de alteração denominadas anomalias dentofaciais, que se refletem diretamente na parte estética facial da pessoa.
Em todo caso, a melhor forma de tratar as questões expostas é interdisciplinarmente, envolvendo – entre outras – profissionais da área odontológica, médica e fonoaudiológica. O recomendado é que as pessoas procurem especialistas na área médica e/ou odontológica para detectar os problemas o quanto antes, pois só assim estes poderão ser corrigidos da melhor maneira.

É possível um tratamento ortodôntico sem desconforto?

Existem vários métodos para controle do desconforto e de eventuais  dores que possam ser sentidas  durante um tratamento ortodôntico. É difícil prometer uma terapia sem que haja sequer um mínimo desconforto, mas já não é mais necessário ter medo ou sofrer dias sempre que “apertar” o aparelho.
Um ponto importante a ser levado em consideração é a sensibilidade à dor que cada pessoa tem, ou seja, o quanto ela consegue suportar. Isso é fundamental para definir o máximo de pressão que será feita sobre os dentes sem transtornar o paciente. Importante é especialista saber avaliar o limiar de sensibilidade ao desconforto de cada paciente.
A correção/normalização das arcadas dentárias é feita graças à remodelação dos ossos que contém os dentes. Isso causa, em princípio, uma inflamação – transitória, sempre controlada – do periodonto (o entorno dos dentes) , que pode gerar desconforto, variável em intensidade, geralmente mais prevalente  nas 24 horas seguintes aos ajustes e ativações do aparelho normalizador (corretivo). Alguns autores afirmam que a parte psicológica também tem influência, dependendo da pré-disposição do paciente em sentir ou não desconfortos frente à nova situação.
O controle das sensações desconfortantes – quando presentes -  pode ser feito por métodos famacológicos ou não. Estas alternativas de proporcionar confortabilidade englobam – também – outras  possibilidades que não medicamentosas, tais como uso de laser de baixa potência, de TENS – estimulador nervoso elétrico transcutâneo –, e também de um correto entendimento do paciente sobre sua nova situação bucal e dos cuidados necessários, principalmente nos três primeiros dias de tratamento.
São os fármacos, no entanto, os mais utilizados para combater as dores (se presentes), principalmente os anti-inflamatórios não-esteroides, pois não chegam a atrapalhar – pelo uso por poucos dias -  a movimentação dos dentes. Em nossa rotina de trabalho clínico costumamos prescrever o uso de medicação analgésica nos três primeiros dias após instalar o aparelho. Além disso, mantemos contato com o paciente no início do tratamento (dia seguinte) para descobrir qual seu nível de sensibilidade à dor e/ou desconforto, fato que balizará, na sequência,  toda a terapia normalizadora/corretiva (das anomalias dentofaciais) que se inicia.
Esse é um ponto extremamente subjetivo e que individualiza o tratamento, pois não há uma conclusão definitiva sobre grupos que sejam mais ou menos sensíveis aos desconfortos do tratamento ortodôntico. Já foram efetuados inúmeros estudos científicos sobre a questão, mas os resultados divergem, o que torna essencial a análise particular de cada caso. Cada paciente é um paciente e necessita de cuidados individualizados para transitar pelo tratamento ortodôntico sem qualquer sofrimento. Pelo contrário, com alegria e otimismo pelas mudanças benéficas que terá, tanto funcionais quanto estéticas.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Há uma maneira de acelerar o tratamento ortodôntico?

O segredo do tratamento ortodôntico é a movimentação dentária, possível graças à possibilidade de remodelação dos ossos em que os dentes estão presos. A resposta biológica não pode ser acelerada, ela precisa de um espaço de tempo razoável para que os tecidos ósseos se remodelem adequadamente, sem prejuízos à saúde bucal dos pacientes.
O aparelho aplica pressões específicas em cada dente para posicioná-lo da maneira correta, corrigindo a oclusão. Esse procedimento estimula uma reabsorção óssea controlada onde o dente pressiona e uma nova formação na parte que fica mais "folgada". Ou seja, apesar de duro, o tecido ósseo tem plasticidade durante toda a vida, é maleável e permite que o tratamento ortodôntico seja realizado graças à sua capacidade de remodelagem, para conter os dentes em suas novas e corretas posições.
Então, vem a pergunta: "mas se aumentar a força, o dente não se move mais rápido"? Não é bem assim. Como já mencionado antes, o organismo tem seu tempo devido para fazer essa readaptação estrutural, que varia no intervalo de 21 a 30 dias, em geral, o tempo de intervalo entre as consultas com o ortodontista. Aplicar uma pressão desproporcional, além do desconforto e da sensibilidade extremos, pode levar à absorção das raízes dos dentes, com possibilidade de lesão e até - em casos mais extremos - de eventual possibilidade de perda destes. Além disso, existem certos pacientes que podem apresentar uma predisposição inata para que isso possa vir a ocorrer, o que exige cuidados e cautelas especiais, com rigorosos controles radiográficos periódicos.
Ainda é preciso estar atento para a presença de outras condicionantes no momento da diagnose e da planificação do tratamento para o paciente. Deve-se observar a morfologia dos dentes, das raízes, da região em que estão alocados, da densidade óssea local, a saúde geral e a idade da pessoa, para saber quais pressões dos aparelhos podem ser empregadas com segurança e conforto para o paciente.
Por isso, a frequência de visitas ao ortodontista deve ser respeitada criteriosamente. O intervalo médio de um mês não é estabelecido por acaso, ele acompanha o ritmo da evolução da terapia, que dura cerca de 30 a 36 meses na maioria das vezes, dependendo sempre da complexidade de cada caso clínico. O tratamento deve ser feito com calma, sem pressa, para que o resultado buscado atenda tanto às expectativas - funcionais eestéticas - do especialista em Ortodontia quanto aquelas do paciente.

A beleza facial segundo a ortodontia

O ditado diz que a beleza está nos olhos de quem vê. Não deixa de ser verdade, mas do ponto de vista técnico, isso não é suficiente para dizer se a pessoa tem um rosto bonito ou não. A harmonia do conjunto facial é essencial para que a pessoa seja considerada bela.
Na análise clínica e diagnóstica destas questões existem parâmetros de simetria e paralelismo, tanto verticais quanto horizontais entre o sorriso e a oclusão (o fechamento) das arcadas dentárias. Há ainda outros referenciais anatômicos da face, tais como os olhos, o nariz e lateralmente as orelhas que devem estar todos harmonicamente combinados entre si para gerar beleza e expressividade.
A boa relação entre esses fatores pode ser alterada por situações comuns, corriqueiras no consultório de todo dentista, mas que afetam o sorriso e, consequentemente, o rosto como um todo. São diversos os exemplos de anomalias dentofaciais que podemos citar aqui.
Uma é o caso dos dentes apinhados, em que a arcada óssea não tem espaço suficiente para todos os dentes, que ficam espremidos e na posição errada. Outro exemplo, cujo comprometimento da harmonia do rosto é grave, é quando a arcada superior está projetada muito a frente da inferior, deixando a boca "bicuda". Os lábios não conseguem se fechar e os dentes se encontram muito suscetíveis a traumas de impacto.
No caso contrário, quando os dentes inferiores estão a frente dos de cima, há um rude ataque a aparência do rosto. O quadro se desenvolve devido ao crescimento excessivo da mandíbula para frente. A demora em tratar o problema pode gerar a necessidade de interferência cirúrgica para normalizar e harmonizar tanto a mordida quanto o rosto.
Quando os dentes superiores cobrem totalmente os inferiores na área anterior das arcadas, a agressão à beleza é grave, pois, além da desproporcionalidade que gera, dá a impressão da cabeça ser menor verticalmente do que deveria. Também posso citar os casos de mordida cruzada, quando a arcada superior está mais estreita, e situações em que os dentes da frente não se tocam, uma anomalia séria que tem repercussão sobre as funções de morder, mastigar, deglutir e falar.
Esses são apenas alguns exemplos de casos anômalos que podem aparecer isolados ou combinados entre si. O impacto sobre a beleza do rosto como um todo é grande, pois a boca é seu arcabouço interno e suas incorreções repercutem no exterior. Muitas vezes, uma cirurgia plástica necessita ser precedida de um tratamento normalizador para maximizar os resultados.
Vários estudos de comportamento já comprovaram como as pessoas belas e atraentes são mais bem vistas socialmente, admiradas e valorizadas. Entre as crianças esses valores também estão presentes, pois aquelas consideradas menos bonitas podem ser tratadas de maneira desigual por adultos que não as conheçam, além de serem consideradas menos competentes para determinadas tarefas.
Logo, fica clara como um rosto harmonioso e expressivo é altamente benéfico em termos de autoestima e qualidade de vida. Então, se você se enquadra em alguma das situações que falamos aqui, procure ajuda especializada. Não deixe seu principal cartão de visitas sob riscos. Sua saúde psicocorporal certamente agradecerá por isto.
Como evitar a perda dos ossos que sustentam os dentes
Manter um sorriso bonito é importante para a autoestima de qualquer pessoa, mas isso exige cuidados permanentes para se evitar a perda dos ossos de sustentação dos dentes. A principal causa dessa situação é o descaso com a higiene bucal, que pode gerar a periodontite.
A doença começa quando, pela falta de escovação e de uso do fio dental, as placas bacterianas se formam na superfície dos dentes e no espaço entre a gengiva. Com a permanência prolongada no local, essa "sujeira" endurece, mineraliza-se e aí surge o que chamamos de tártaro ou cálculo gengival, extremamente agressivo à saúde dentária.
Essas bolsas de tártaro crescem em direção à raiz do dente. O quadro é propício para a proliferação de diversas bactérias anaeróias, por ser um ambiente sem oxigênio. O processo afeta as fibras que ligam o dente à gengiva, causando inflamação no local. O principal sintoma do quadro é o sangramento durante a escovação.
Com a continuidade do problema, sem o tratamento adequado, as placas atingirão a região entre o dente e o osso de sustentação. A inflamação irá induzir a reabsorção óssea, ou seja, haverá um afrouxamento do local de encaixe da peça dentária que, em grau de severo de comprometimento, perderá a conexão com a maxila e cairá. Tudo isso sem a sensação de dor.
O processo de perda do dente, em geral, demora anos até se concretizar. Por isso, somente com muita falta de atenção chegar a um resultado tão prejudicial. Existem outras doenças, como diabetes e AIDS, que podem predispor a ocorrência da periodontite, mas hábitos como tabagismo e alcoolismo, e anormalidades hormonais nas mulheres também podem ser prejudiciais.

Diastema: O que é e como corrigir

Na odontologia, diastema é o nome dado a qualquer espaço existente entre os dentes centrais superiores que, em casos acentuados, pode interferir na dicção. Existem pessoas e culturas, entretanto, que acreditam que esta característica da dentição pode ser um charmea mais na fala e no sorriso de um indivíduo. "Na Idade Média, mulheres que apresentavam diastemas, eram consideradas cheias de luxúria e insaciáveis. Na França, é chamado de 'dents du bonheur' ou 'dente da sorte'. Já no Brasil, a idéia de sorriso perfeito corresponde a um sorriso branco, no qual os dentes se encontram perfeitamente alinhados, não havendo qualquer espaço entre eles", conta a Dra. Vivian Farfel, especialista em Odontopediatria, Ortodontia e Ortopedia Facial.

Defeito para uns, charme para outros, o certo é que o afastamento entre os dentes não passa despercebido - o olhar tende a se direcionar para a boca, principalmente, quando a pessoa sorri. "Um sorriso bonito é razão de admiração. Existindo algum "defeito", nossa concentração visual se volta ainda mais para ele, focando-se no ponto mais central da boca, como é o caso dos diastemas", completa a especialista.
Para entender exatamente o que é, como interfere na fala e como corrigir os diastemas, a Dra. Vivian Farfel explica os pontos principais sobre o assunto. Leia abaixo:
O que são diastemas?
Diastema é compreendido na Odontologia como os espaços existentes entre os dentes, significando ausência de contacto entre dois ou mais dentes consecutivos, que dá origem a um resultado estético insatisfatório, especialmente segundo os padrões estéticos predominantes.
Por que isso aparece? É uma herança genética?
Os diastemas podem ser fisiológicos ou patológicos. Os diastemas fisiológicos são aqueles que fazem parte do desenvolvimento normal da dentição e da oclusão. Na dentição decídua (irrupção dos dentes de leite) é normal e desejável a presença de espaços generalizados entre eles, porque o número de dentes é menor do que o que teremos na idade adulta. Esse espaço também é necessário quando da irrupção dos incisivos centrais superiores permanentes, em que se observa um espaço entre os mesmos, iniciando uma fase de desenvolvimento da dentição infantil denominada de "patinho feio" que, na maioria dos casos, persiste por um tempo de 3 a 4 anos.
Já os diastemas patológicos são causados por inúmeros fatores, como hereditariedade, inserção de freio labial, ausência e/ou tamanho diminuído do incisivo lateral superior, perda de dentes devido à processo carioso ou problema periodontal, lesão dos tecidos moles, retenção prolongada de dentes de leite, fatores genéticos, hábitos de sucção de dedos, tamanho aumentado da língua, postura anormal da língua, discrepância entre as bases ósseas e o tamanho dos dentes e fusão imperfeita na linha mediana do palato.
Os diastemas que aumentam progressivamente, freqüentes em adultos, principalmente após os 40 anos, geralmente têm como causa problemas periodontais somados a trauma oclusal e movimentos parafuncionais.
Chupar dedo, mamadeira ou chupeta podem gerar o problema?
Sim, esses hábitos podem levar ao desenvolvimento de diastemas, porque são objetos que exercem pressão muitas vezes exagerada sobre os dentes.
Ele só aparece nos dentes frontais ou pode ocorrer em outro lugar da arcada?
Existem diastemas centrais, laterais e posteriores. Os diastemas centrais ocorrem entre os dois incisivos centrais (dentes anteriores) e assim por diante.
Qual a melhor idade para iniciar o tratamento? O que deve ser feito?
A causa do espaço irá ditar a forma de tratamento. Na dentição mista, a freqüência do diastema entre os incisivos, imediatamente após a irrupção dos incisivos centrais superiores, representa cerca de 70% dos casos e, em 82% dessas situações, ocorre o fechamento espontâneo sem nenhuma intervenção ortodôntica.
Já os diastemas patológicos necessitam de intervenção mecânica através do uso de aparelhos ortodônticos. Portanto, o exame detalhado do paciente e sua correlação com a fase do desenvolvimento da oclusão e com o fator causador determinarão o melhor tratamento e a melhor época para fechamento do espaço.
Após o tratamento, os dentes podem voltar a se separar?
O tratamento dos diastemas, além de ser individualizado, requer domínio da mecânica ortodôntica e, também, o conhecimento dos fatores causadores, pois existe forte tendênciapara reabertura do espaço, mesmo após o fechamento ortodôntico e contenção do espaço fechado.
A fase de contenção é de grande importância, porque o periodonto e as regiões adjacentes apresentam-se em estado de reorganização. A contenção ou estabilização deve ser mantida até que os tecidos voltem a seu estado normal. Entretanto, se os fatores que causam o diastema não foram eliminados em sua totalidade, este pode voltar a abrir.
Este tipo de problema pode influenciar na dicção?
Sim, o espaço provoca sons indesejáveis e, em algumas pessoas, não permite entonações certas, influenciando na compreensão da fala.

Dieta alimentar e saúde bucal

"Você é o que você come". Esta é afirmação que vem sendo difundida nesta época onde as dietas, que restringem a ingestão de diferentes tipos de alimentos, alteram as refeições. Certamente, uma boa nutrição contribui para uma saúde perfeita e equilibrada - inclusive a dos dentes.
"Hoje, a maior parte de informações na área odontológica, aponta para técnicas de clareamento, facetas de porcelana, aparelhos ortodônticos transparentes, e pouco se ouve falar dos alimentos que têm o potencial de destruir tudo o que citamos acima e também os dentes naturais, visto que o ambiente da cavidade oral é contaminado e suscetível a transformações quando na presença de determinados alimentos", explica Dra. Vivian Farfel, especialista em Odontopediatria e em Ortodontia e Ortopedia Facial
Para esclarecer as principais dúvidas que envolvem a questão da dieta alimentar e a saúde bucal, entrevistamos a Dra. Vivian Farfel. Acompanhe.
A dieta pode ocasionar mau hálito? Por quê?
Sim. De acordo com a Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca, a halitose é um problema que atinge cerca de 30% da população. O mau hálito (halitose) é a liberação de odores desagradáveis provenientes da boca. Embora, não seja uma doença, o mau hálito é a conseqüência de uma alteração em alguma parte do nosso organismo e, portanto, deve ser corretamente diagnosticado e tratado.
Há mais de 50 causas possíveis para o mau hálito. Ele pode ser conseqüência de alimentação inadequada e mastigação incorreta, dieta descontrolada, jejum prolongado, má higiene oral e baixo fluxo salivar. Além disso, remédios que induzem à baixa produção de saliva, como antidepressivos, medicamentos contra diabetes, problemas cardíacos e remédios para dormir, são agentes influenciadores. Sessões de radioterapia e quimioterapia, doenças provocadas pela falta de higienização, como gengivite e cárie, e o uso de prótese dental, também podem ser considerados causadores do mau hálito. Outro fator muito comum é a saburra lingual, que é um deposito de bactérias sobre a língua que pode produzir odor ruim.
Uma restrição alimentar pode afetar a acidez bucal e estimular o aparecimento de caries?
Para os dentistas, existem alimentos "adesivos", "ácidos" e "detergentes". Esta classificação poderá ajudar na escolha de alimentos para nossa dieta alimentar. Os "alimentos adesivos" tendem a aderir aos dentes e são os responsáveis pela cárie. É um grupo composto por biscoitos, bolachas, doces e balas.
Em relação aos alimentos ácidos como abacaxi, laranja, limão, kiwi e cítricos, em geral os sucos, bebidas de frutas e refrigerantes favorecem o que chamamos de erosão ácida, que se manifesta sob a forma de "desgaste" da estrutura do dente, na região do dente próximo à gengiva, mesmo na ausência da doença cárie e em bocas bem higienizadas.
Já os chamados "alimentos detergentes" eliminam resíduos de outros alimentos que ficam aderidos à superfície dental. Nesta categoria encontram-se as frutas, os legumes e as verduras de modo geral, preferencialmente crus ou cozidos no vapor. Estes alimentos necessitam de um maior tempo de mastigação, o que promove uma autolimpeza pelo atrito do alimento com o dente. Além disso, fornecem ao organismo muitos nutrientes essenciais para o seu bom funcionamento, como as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, K e ácido fólico.
Por que uma pessoa que sofre de anorexia tende a apresentar alterações na saúde dos dentes?
O jejum prolongado ou vômito, provocado constantemente pelos pacientes com anorexia, causam manifestações bucais como: hipersensibilidade dentária, edema de glândulas salivares, problemas gengivais, aumento de incidência de cárie, erosão dentária e bruxismo. Muitas pessoas que sofrem de anorexia podem esconder o distúrbio alimentar de outras pessoas, mas é difícil mantê-lo em segredo de seus dentistas. As mudanças dentro da boca podem ser detectadas durante um exame dental rotineiro. Portanto, o dentista passa ser um dos profissionais mais indicados a detectar o problema.
Uma dieta alimentar para perda de peso pode afetar o equilíbrio da flora bacteriana existente na boca e estimular as doenças bucais, como gengivite e periodontite?
Uma dieta saudável deve conter ainda vitaminas, sais minerais e fibras presentes no arroz, no feijão, no peixe, no leite e nos ovos, imprescindíveis para o bom andamento de nosso organismo. Cabe lembrar que a má nutrição e deficiências vitamínicas provocam a diminuição no fluxo salivar, gengivite e outras alterações na gengiva e no periodonto.
Se a dieta exigir jejum prolongado, isso leva a hipoglicemia e a queima de gordura, que produz gases de odores fortes. O uso de fórmulas para emagrecer, costuma provocar desidratação pelos laxantes contidos na composição e, por este motivo, leva à diminuição do fluxo salivar e formação de saburra lingual, levando ao mau hálito.

Existe alguma forma de evitar o aparecimento de caries, mau hálito?
O primeiro passo é manter uma boa higiene bucal após as refeições, principalmente, antes de dormir e usar o fio dental entre os dentes. Isso ajuda a eliminar as bactérias que são a principal causa do mau hálito e das caries. Além disso, no intuito de manter a boca livre de doenças, devemos procurar ter uma alimentação balanceada, evitando alimentos prejudiciais à nossa saúde e ingerindo alimentos saudáveis.
O açúcar é o principal alimento das bactérias causadoras da placa bacteriana, que está associada ao aparecimento da cárie e ao mau hálito. Sendo assim, devemos evitar a ingestão de balas, chocolates e alimentos doces (com muito açúcar) no período entre as refeições. Já alimentos como alho, cebola, alimentos ricos em proteínas como ovos, feijão, carnes, leite, álcool, sucos cítricos e café são causadores de mau hálito.
Do outro lado, os vegetais, frutas, fibras entre outros alimentos não provocam cáries nem mau hálito. Estes alimentos são importantes para a manutenção da saúde oral. Importante também é a ingestão de dez copos de água por dia, que auxilia na higiene bucal.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Odontopediatria

TRATAMENTOS DENTÁRIOS ESPECIALIZADOS PARA CRIANÇAS


A preocupação com os dentes das crianças inicia-se mesmo antes de estes começarem a crescer.

As visitas ao odontopediatra ajudam-no a conhecer mais em pormenor como se pode certificar que a
criança vai crescer com um sorriso saudável e ver no dentista um amigo para a vida.

CÁRIES DENTÁRIAS NAS CRIANÇAS

Geralmente as crianças têm mais dificuldades com a sua higiene oral e isso pode ser prevenido com a aplicação de selantes e flúor. Os selantes ajudam a prevenir cáries nos sulcos dos molares, e o flúor é um elemento essencial para o crescimento dos dentes.

HIGIENE ORAL NAS CRIANÇAS

O médico dentista pode aconselhar especificamente os melhores comportamentos para a criança manter uma saúde oral indicada. Além do mais, poderá acompanhar o crescimento dos dentes de leite e verificar o alinhamento dos dentes, o que certamente poderá evitar problemas futuros.
Por isso o investimento na saúde oral das crianças é um investimento que o fará sorrir no futuro.

Saiba como manter uma boa higiene oral

DESTARTARIZAÇÃO


Por destartarização ultrasónica, jacto de bicarbonato e polimento, é feita a remoção da placa bacteriana, permitindo tornar as gengivas e os dentes mas saudáveis e limpos.

MEDICINA DENTÁRIA PREVENTIVA

É possivel prevenir e detectar lesões no seu estado inicial através da utilização de selantes de fissuras, mantendo uma boa higiene oral e com visitas regulares ao dentista.
Como escovar correctamente os dentes
A duração da escovagem deve ser entre 2 e 3 minutos a escova coloca-se com uma inclinação de 45º de forma a que os pêlos desta penetrem entre o dente e a gengiva.
Evitar consumo exagerado de açucar.
Lavar os dentes após todas as refeições.
Não consumir doces entre refeições.
Como usar o fio dental correctamente
Com o fio dental limpa-se os espaços entre os dentes, onde a escova não consegue chegar.Com cerca de 40cm de fita em cada um dos dedos médios segure-se a fita entre os dedos polegar e indicador, deixando um espaço de cerca de 5cm entre ambos. Use os polegares para orientar a fita nos dentes com movimentos suaves para trás e para a frente.

Evitar o consumo exagerado de açúcares. Sempre que consumir alimentos açucarados deve lavar os dentes de imediato, preferencialmente não consumir doces entre as refeições e antes de deitar.

O USO DO FLÚOR NA HIGIENE ORAL

O Flúor protege os dentes contra a cárie dentária. Existe em gotas, comprimidos, sob a forma de elixir, nas pastas dentífricas e em gel.
O flúor remineraliza o esmalte dentário e e um agente anti-bacteriano.

ORTODONTIA

APARELHOS DE DENTES, FIXOS, REMOVÍVEIS OU TRANSPARENTES

Esta é a área da medicina dentária que trata de alinhar e nivelar dentes tortos, através de aparelhos fixos, removíveis e mesmo transparentes (invisalign) -Ortodontia Lingual.


Veja o vídeo Invisalign e conheça todas as ventagens deste corrector ortodontico.

O TRATAMENTO ORTODONTICO TEM COMO OBJECTIVO:

Corrigir a estética e a fonética;
Melhorar a oclusão dentária e problemas articulares;
Promover uma melhor distribuição das forças exercidas sobre os dentes, protegendo-os de traumas.

Tratamento de Cáries

SAIBA COMO SE PREVINE A CÁRIE DENTÁRIA

A Placa Bacteriana
É a massa que se forma sobre os dentes a partir da saliva, habitada por um elevado número de bactérias orais, que se multiplicam. É uma estrutura que adere
aos dentes, onde se encontram bactérias que fazem parte da nossa flora oral (vivem permanentemente na boca).

As bactérias da placa bacteriana produzem ácidos que destroem o esmalte dentário e provocam as cáries dentárias. Os ácidos são o resultado da fermentação dos alimentos de elevado teor em hidratos de carbono e açucares. 
  
A cárie deve ser tratada logo que é detectada, quando ainda não existe cavidade, o que possibilita um tratamento com técnicas muito simples e sem dor.

 
PREVENÇÃO DAS CÁRIES DENTÁRIAS

Previne-se fazendo uma higiene oral diária correcta.
Use uma escova, dentífrico e técnica de escovagem adequadas e aconselhadas pelo seu técnico de saúde. Deve reduzir a ingestão de açúcares.
Nas crianças o técnico de saúde pode colocar selantes de fissuras (verniz fluoretado que liberta flúor a longo prazo, prevenindo desta forma a cárie.)
 
FASE INICIAL DA CÁRIE DENTÁRIA

Descobre-se na sua fase inicial, onde apenas o esmalte está destruído e não provoca dor entre os dentes, só podem ser identificadas pelo dentista.
 
FASE AVANÇADA DA CÁRIE DENTÁRIA

Numa fase avançada, cárie profunda, existe a destruição do esmalte e da dentina, com formação de uma cavidade no dente. Nesta altura pode haver dor ao frio ou quente e com alimentos doces.
Numa fase muito avançada cárie em estado avançado, atinge vasos e nervos, a destruição do dente atinge a polpa, existe dor dando muitas vezes origem a um abcesso que se não for tratado poderá evoluir para granuloma e consequentemente quisto.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Água Mineral e Flúor

Se eu beber água mineral, estarei obtendo flúor suficiente?
Se a água mineral for sua fonte principal de água de consumo, você poderá não estar obtendo flúor em quantidade suficiente. Enquanto o flúor é adicionado na água de abastecimento público em 60% dos municípios do Brasil para reduzir a cárie dental, a maioria das águas minerais disponíveis no mercado não contém níveis ideais de flúor.
Diversos fatores são importantes para saber se você está recebendo ou não flúor suficiente, entre eles:
* O nível de flúor na sua água mineral, que pode variar muito entre as diferentes marcas. Se a quantidade de flúor não aparecer no rótulo, peça informações à empresa responsável.
* A quantidade de água mineral que você bebe durante o dia.
* Se você usa a água mineral para beber, cozinhar ou preparar sopas, sucos e outras bebidas.
* Se você também bebe água fluoretada na escola, trabalho ou outros lugares.
Se você bebe principalmente água mineral, você deve conversar com seu dentista sobre a necessidade de tratamentos complementares com flúor -especialmente se tiver filhos. Seu dentista pode recomendar complementação de flúor se achar que seu filho não está recebendo níveis adequados de flúor

O que é Tratamento de Canal?

O que é tratamento de canal?
O tratamento do canal da raiz dentária consiste na retirada da polpa do dente, que é um tecido encontrado em sua parte interna. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta é removida, o espaço resultante deve ser limpo, preparado e preenchido. Este procedimento veda o canal. Alguns anos atrás, os dentes com polpas infeccionadas ou mortificadas eram extraídos. Hoje em dia, um tratamento de canal salva muitos dentes que de outra forma teriam sido perdidos.
Os casos mais comuns de polpa infeccionada ou morta são:
*
Dente quebrado
*
Cárie profunda
*
Dano ao dente, como um trauma forte, seja ele recente ou mais antigo.
Estando a polpa infeccionada ou morta, se não for tratada, pode se formar pus na ponta da raiz dentro do osso maxilar, formando um abcesso. O abcesso pode destruir o osso que circunda o dente, causando dor.
Como é tratado o canal?
O tratamento de canal é feito em várias etapas, realizadas em várias visitas ao consultório, dependendo do caso. São elas:
*
Primeiramente, é feita uma abertura na da parte posterior de um dente frontal ou na coroa de um dente posterior, molar ou pré-molar.
*
Em seguida a polpa infeccionada é removida (pulpectomia), o espaço pulpar e os canais são esvaziados, alargados e limados, em preparação para o seu preenchimento.
*
Se mais de uma visita for necessária, uma restauração temporária é colocada na abertura da coroa, a fim de proteger o dente no intervalo das visitas.
*
A restauração temporária é removida e a cavidade da polpa e canal são preenchidos permanentemente. Um material em forma de cone (flexível) é inserido em cada um dos canais e geralmente selado em posição com um cimento apropriado. Algumas vezes um pino de plástico ou metal é colocado no canal para se conseguir maior resistência.
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Na etapa final, uma coroa é geralmente colocada sobre o dente para restaurar seu formato e lhe conferir uma aparência natural. Se o dente estiver fraturado ou muito destruído pode ser necessário colocar um pino cimentado no canal antes da confecção da coroa.

Qual a durabilidade de um dente restaurado?
Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.
Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.
Para se determinar o sucesso ou fracasso do tratamento de canal, o método mais confiável é comparar novas radiografias com aquelas tiradas antes do tratamento. Esta comparação mostrará se o osso continua sendo destruído ou se está sendo regenerado.

Higiene bucal, portas fechadas para bactérias

Todos conhecem um clichê que diz “não morra pela boca”. Geralmente se refere aos peixes que atraídos por um alimento apetitoso, acabam sendo fisgados pelo anzol. É uma analogia que se faz com nossos hábitos alimentares que muitas vezes são caminhos abertos para uma longa jornada de enfermidades. O mesmo vale para a higiene bucal que, através dos lábios e da cavidade da boca se tornam alvos de várias bactérias e microorganismos patogênicos, geralmente decorrentes do alimento que se come e dos indevidos hábitos de higiene.

Muitas pessoas preferem ficar com o sabor de uma comida na boca por algum tempo para só depois higienizá-la, outras nem sequer escovam os dentes após as refeições. Os resultados mais comuns já são bem conhecidos: mau hálito (halitose), cáries, gengivites e periodontites, úlceras e herpes. Além da falta de higiene com os dentes e toda a cavidade bucal, o uso de certos medicamentos pode provocar inflamações. Drogas para controlar pressão arterial e crises de epilepsia, por exemplo, são propícios a isso.

Entretanto, a boca não se limita a ser vítimas de afecções, como pode ser porta aberta para várias enfermidades. Infecções crônicas na gengiva, por exemplo, podem danificar órgãos como fígado e rins. Ela também pode revelar a presença de algumas doenças como AIDS e câncer sanguíneo, podendo inclusive mostrar sinais e sintomas de desnutrição e distúrbio alimentar.

Dicas de saúde bucal

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 1
Uma boca bem cuidada reflete na saúde de todo o corpo. Uma mastigação deficiente ou uma mordida errada podem ocasionar desde dores de cabeça até problemas cardíacos. 

Para ter uma boa saúde, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 2
Manter um sorriso saudável e harmonioso é uma boa maneira de você ficar bem consigo mesmo. 

Gostando mais de sua aparência, você estará mais seguro para enfrentar a vida. Garanta sua auto-estima, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 3
Prevenir cáries, doenças periodontais e mau hálito evita problemas futuros no cuidado com os dentes e gastos em longos tratamentos. 

Um check up periódico não deixa que os problemas se avolumem. Evite o acúmulo de problemas, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 4
Dentista não é mais sinônimo de dor. Hoje, o tratamento dentário é muito mais eficaz, rápido e indolor com a tecnologia disponível nos consultórios. 

Perca o medo, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 5
Um sorriso bonito rejuvenesce as feições, aumenta a auto-estima, melhora a fonética e te deixa lindo(a) aos olhos de todos. 

Tenha um sorriso invejável, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 6
A melhor solução para a dor de dente é a prevenção. Visitas periódicas ao dentista, mesmo sem qualquer sintoma, podem detectar o problema desde cedo, garantindo o sucesso do tratamento. 

Evite as dores de dente, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 7
As crianças devem freqüentar o dentista desde cedo, dessa maneira elas mantêm a saúde bucal e criam o hábito, combatendo a “odontofobia". 

Incentive seus filhos, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 8
As causas do mau hálito estão na boca. Escovar os dentes e a língua é um hábito essencial para manter um bom hálito. 

Fuja do mau hálito, visite o dentista regularmente.

DICA DE SAÚDE BUCAL, Nº 9
O tratamento das aftas impede que elas se alastrem. Caso contrário, podem se tornar dolorosas e provocar infecções ou lesões persistentes. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mau Hálito


A halitose pode interferir, de forma negativa, no relacionamento interpessoal de quem a possui
A halitose consiste em um hálito com odor desagradável, normalmente resultante de um desequilíbrio fisiológico ou microbiológico, podendo ocorrer em situações específicas, como ao acordar, ou de forma frequente.
Aproximadamente 30% da população adulta sofre de mau hálito, sendo que mais de 90% dos casos são relacionados à saburra lingual, uma massa de cor esbranquiçada a acastanhada que se forma no dorso da língua. Essa massa é formada, basicamente, de células descamadas e resíduos alimentares e é local propício para a ocorrência de bactérias, que se alimentam desses resíduos.
Nossa saliva, substância rica em oxigênio, combate a ação bacteriana, uma vez que estas são, geralmente, anaeróbicas. Diminuída a sua oferta, há um maior acúmulo desses organismos fermentadores, que liberam gases ricos em enxofre e comprometem nosso hálito. À noite, durante o sono, nossa salivação é diminuída e é por este motivo que, muitas vezes, nossa boca exala um odor nada agradável ao acordarmos.
Gengivites, periodontites, placas, cáries dentárias, aparelhos ortodônticos, estresse, determinados fármacos, bebidas alcoólicas e higiene bucal incorreta são fatores que contribuem para que ocorram alterações na salivação e formação da saburra. Diabetes, doenças hepáticas, alérgicas e gastrointestinais e alterações hormonais são outras causas da halitose, devendo o paciente ser encaminhado aespecialistas para tratamento específico.
Como geralmente as pessoas portadoras não percebem o problema, uma vez que o olfato se acostuma a odores aos quais está constantemente exposto, e pelo fato de que é, na maioria dos casos, indelicado fornecer tal informação à pessoa, esta pode passar anos sem que saiba de seu problema, podendo experienciar situações constrangedoras e, até mesmo, dificuldades de relacionamento.
Alimentação mais fibrosa, ingestão de dois a três litros de água por dia, visitas periódicas ao dentista e escovação dos dentes pelo menos três vezes diárias com uso de limpadores de língua e fio dental podem ser capazes de driblar o quadro. 

Lábios leporinos


Lábios leporinos apresentam graus variáveis de deformação.
A fissura labial, conhecida popularmente como lábio leporino, é o resultado de malformações congênitas. Infecções maternas durante a gravidez, como rubéola, toxoplasmose e herpes; uso de determinados remédios, álcool, cigarro e/ou outras drogas; deficiências nutricionais, e o próprio fator genético; propiciam sua incidência.
Caracterizada como uma abertura na lateral dos lábios superiores, entre a boca e o nariz, pode comprometer também dentes, gengiva, maxilar superior e o próprio nariz. Em muitos casos, este problema também vem associado à fenda palatina, que é uma abertura no céu da boca, parcial ou total, e que permite a comunicação direta da cavidade oral com o aparelho nasal. Nestas situações, falamos em fissuras labiopalatinas. Tais anomalias afetam cerca de uma criança a cada 700 gestações. O lábio leporino é mais frequente em meninos, e a fissura palatina, em meninas.
Além de se apresentarem como um problema estético, e que podem causar problemas na socialização da criança; a dentição, audição, fala e a própria deglutição podem ser prejudicados. Além disso, os riscos de infecções, tais como pneumonia, em razão da aspiração do alimento, e o desenvolvimento de anemias, são maiores.
Assim, quanto mais cedo se fizer o tratamento, as chances da criança não passar por estes problemas são menores. O acompanhamento e assistência aos pais são primordiais, já esses possuem alguns desafios adicionais, como a amamentação da criança, higiene bucal, desenvolvimento da fala e procedimentos relativos às possíveis situações de bullying que a mesma poderá enfrentar – o que pode provocar efeitos emocionais sérios. Em razão de sua complexidade e a necessidade de intervenções específicas de várias áreas médicas, o tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar.
Na atualidade, este problema de saúde pode ser diagnosticado ainda na gravidez, a partir do terceiro mês. A cirurgia corretiva dos lábios já pode ser feita nas primeiras 24 horas após o nascimento; a do palato mole, a partir dos três meses; e a do palato duro, entre doze e dezoito meses de idade. Esse último procedimento é longo e feito em etapas; e até sua conclusão, pode ser recomendado o uso de aparelhos bucais que cobrem a fenda palatina. Além desses procedimentos, outras cirurgias podem ser necessárias, a fim de melhorar a estética e/ou a fala.
A cirurgia pode ser feita, gratuitamente, pelo SUS, em diversos centros especializados distribuídos pelo país. Vale lembrar, também, do valoroso trabalho da Organização Não Governamental Operação Sorriso  que, desde 1982, em mais de 50 países, oferece apoio às famílias e cirurgias reconstrutivas gratuitas a crianças que não têm condições de realizá-las por outros meios – tudo isso por meio de ações voluntárias, inclusive o trabalho dos profissionais, devidamente qualificados.
Curiosidade: Você sabia que Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, é embaixador da Operação Sorriso do Brasil? Aqui ele relata, de forma muito emocionante, sua experiência neste trabalho.

O pH da boca e a deterioração dos dentes


Sorriso saudável: aplicação de flúor.
Para mastigarmos um alimento precisamos de estruturas essenciais: os dentes. Eles fazem parte da nossa sobrevivência, a nutrição do nosso corpo depende desse fator, é preciso então tomar os devidos cuidados para conservá-los.

Essa preocupação com a higiene bucal não surgiu recentemente, desde a Antigüidade (2000 a.C) já se tem relatos dos egípcios fazendo o uso da mistura abrasiva de pedra-pomes pulverizada e vinagre para a limpeza dos dentes. Mas, o que é pedra-pomes?
A pedra-pomes é uma mistura de óxidos formada por 70% de Óxido de Silício (SiO2) e 30% de Óxido de Alumínio (Al2O3).

Pedra-pomes

Em se tratando da composição dos dentes, o mineral hidroxiapatita é o principal constituinte, cuja fórmula é Ca5(PO4)3OH. A hidroxiapatita é parcialmente solúvel em soluções ácidas, o que pode levar à deterioração dos dentes.
O carboidrato-proteína chamado Mucina forma uma película sobre os dentes: o Biofilme (placa). O importante é que esta placa seja removida pela escovação, porque ela retém as partículas de alimentos causando a deterioração dos dentes.

As bactérias existentes em nossa saliva fermentam os carboidratos que ingerimos, e produz o ácido lático. Sendo assim, o pH da boca fica abaixo de 4,5 (ácido). A reação do ácido com a Hidroxiapatita forma um sal que é solúvel em H2O, por isso parte da Hidroxiapatita e se dissolve, o que favorecerá o aparecimento de pequenas cavidades nos dentes.
Existem fatores que agravam ainda mais o problema, como a doença bulimia (um distúrbio provocado pela ingestão de grande quantidade de alimentos seguida de vômito), que faz com que o ácido clorídrico existente no estômago eliminado junto com o vômito, reduza ainda mais o pH, chegando a 1,5 (muito ácido).

Outro agravante para a saúde bucal é o hábito de fumar. O cigarro pode causar desde manchas nos dentes até câncer labial, além disso, a nicotina influencia na pigmentação, deixando o sorriso amarelado.

Mas existem alternativas que ajudam a combater a corrosão dentária, como aplicação periódica de flúor. Os íons fluoreto   (F-) presentes no flúor transformam a Hidroxiapatita em fluorapatita que protege ainda mais os dentes, por ser menos solúvel em ácidos.

Periodontopatias provocam odores bucais

A prevenção de periodontopatias, ou melhor, das chamadas "doenças da gengiva" é fundamental nasaúde, pois ter saúde bucal é importante tanto na aparência, auto-estima, como na saúde geral de seu corpo. Além disso, uma boca saudável é também aquela que proporciona uma boa mastigação — que consequentemente trará uma boa digestão e uma melhor absorção dos nutrientes. Na boca existem bactérias que ficam juntas e formam a chamada "Placa Bacteriana". Ela é a principal causa de cáries e das doenças da gengiva(gengivite e periodontite). A Placa Bacteriana é uma película transparente que se forma sobre a superfície dos dentes e ao redor da linha das gengivas. Ela é composta por uma colônia debactérias que decompõem o açúcar e os restos alimentares acumulados, produzindo ácidos que atacam os dentes e a gengiva. A dieta é muito importante para a prevenção de doenças gengivais, além de ser essencial na nutrição dos maxilares, tecidos gengivais e dentes. Mas os açúcares que ingerimos são utilizados pelas bactérias que habitam em nossa boca e são transformados em ácidos capazes de "corroer" os dentes e em substâncias tóxicas capazes de "descolar" a gengiva dos dentes.
Alimentos que tenham açúcar em sua composição e bebidas ácidas, como os refrigerantes, são capazes de "disssolver" (desmineralizar) os dentes. Portantoa ingestão do açúcar (carboidratos) deve ser controlada.Deve-se fazer o "uso inteligente do açúcar": o ideal é usar a menor quantidade, a menor frequência e a consistência menos aderente possível do açúcar (ingerir alimentos açucarados menos pegajosos). Deve-se evitar ingerir alimentos que fiquem por muito tempo na cavidade bucal, como balas, pastilhas e chicletes (que podem permanecer por mais de 10 minutos na boca). Se a vontade de ingerir um doce for incontrolável, opte por um bombom ou qualquer outro doce que fique na sua boca só enquanto você mastiga. Além disso, evite a ingestão de doces e guloseimas entre as refeições.
Tenha uma dieta balanceada, com pouco açúcar e amido, pois estes alimentos colaboram significativamente na formação da placa bacteriana. A Gengivite é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre o tecido gengival.
São sinais da gengivite
: - sangramento e inflamação gengival;
- mau hálito;
- mobilidade dos dentes;
- gengivas avermelhadas, inchadas ou que se afastam dos dentes;
- costuma ser indolor.
A placa bacteriana, com o tempo, poderá se mineralizar, formando o chamado tártaro ou cálculo gengival. Juntos, a placa e o tártaro deslocam as gengivas através da destruição das fibras gengivais. Se não for tratado, a estrutura óssea que sustenta o dente poderá se comprometer e, em longo prazo, poderá ocorrer a perda do elemento dental. Esse abalo da estrutura óssea é denominado de Periodontite.
São sinais da Periodontite:
- inflamação persistente;
- reabsorção (perda) óssea;
- presença de bolsas periodontais;
- presença de pus;
- mau hálito;
- não há dor (justamente por este motivo, não se percebe a destruição que está ocorrendo durante a periodontite.
Só se percebe quando algum dente envolvido nesta condição começa a apresentar mobilidade, ou seja, quando o dente fica "mole"). Pessoas que fumam, devem ser informadas que a nicotina inibe o sangramento gengival, portanto estas pessoas devem tomar um cuidado maior, pois dificilmente ao escovar os dentes irá ter sangramento que, é um dos sinais para observar que está com algum problema.
Vale lembrar que a Periodontite pode ser fator de risco, isto é, ser um dos fatores que ajudam a causar doenças, tais como:
- Osteoporose;
- Doença cardíaca
–quem tem doença periodontal fica duas vezes mais susceptível a ter doença cardíaca;
- Diabetes;
- Doenças respiratórias;
- Nascimento de criança prematura e de baixo peso em grávidas não tratadas de doença gengival.
Tanto a gengivite quanto a periodontite são doenças que são passíveis de se evitar através de uma correta higienização e por meio de exames preventivos. A visita frequente ao dentista (mínimo de 6 em 6 meses) evita a instalação ou progressão dessas doenças e é importante para verificação da presença de restaurações quebradas, verificação da presença de tártaro, etc.
Existem produtos que são aplicados nos dentes para que as áreas atingidas pela placa bacteriana fiquem mais escuras e assim possam ser localizadas e tratadas. Estes produtos são corantes que são chamados de "Evidenciadores de placa bacteriana".
Para a prevenção da cárie e da doença periodontal (gengivite e periodontite), é necessário que se faça uma completa remoção da Placa Bacteriana, através de uma correta escovação. Para higienização, é recomendado consultar o dentista para informarse qual a melhor escova dental para cada caso e solicite uma escova apropriada ao tamanho da sua arcada dentária. É recomendado o uso de uma escova de cabeça pequena, que tenha cerdas macias, arredondadas, com tufos concentrados e cabo que seja anatomicamente confortável. Uma escova com cerdas macias ou extramacias costumam durar no máximo 30 dias e após esse período é recomendado comprar uma nova escova.
Para se atingir o objetivo de uma correta escovação dental, deve-se levar em consideração, além de uma técnica de escovação adequada, a freqüência de escovação (períodos diários). E neste aspecto, é recomendado fazer a higienização da boca pelo menos de 3 a 4 vezes ao dia. Há várias técnicas de fazer a higienização de sua boca.
Entretanto, aqui está um exemplo de um método frequentemente recomendado, utilizando uma escova de dentes:
a) Para as superfícies externas dos dentes, posicione a escova de dentes em um ângulo de 45 graus em direção da linha gengival. Use movimentos rítmicos suaves e curtos, movendo a escova para trás e para frente contra os dentes e a gengiva.
b) Use esse mesmo movimento para limpar as superfícies de mastigação e internas dos dentes.
c) Para limpar as superfícies internas dos dentes da frente, segure a escova verticalmente e use movimentos rítmicos suaves para cima e para baixo com a ponta da cabeça da escova.
d) Não se esqueça de escovar ao longo da linha gengival, e certifique-se de que você alcançou os dentes bem no fundo. Escove também a sua língua, pois é um local onde muitas bactérias ficam alojadas e costumam ficar restos de alimentos, e proporcionará um hálito perfumado.
Lembre-se de escovar os dentes com movimentos suaves e curtos. Nunca se esqueça da margem gengival, os dentes posteriores, que são os mais difíceis de alcançar e para as áreas situadas ao redor de restaurações e coroas. Limpeza de toda a boca Concentre-se na limpeza de cada setor da boca, higienizando as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
Higienize as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores e em seguida, higienize as superfícies de mastigação e também a língua. Além disso, é importante limpar entre os dentes, porque isto é a linha de frente da defesa na prevenção das doenças de gengiva e o mau hálito, e pode desempenhar um importante papel na prevenção da perda dental.
O uso do fio ou fita dental é essencial, pois remove a placa bacteriana e alimentos que ficam entre os dentes e abaixo das gengivas, onde a escova não pode alcançar. A fita dental tem maior área de ação entre os dentes. Utilize o fio dental pelo menos uma vez ao dia.
Existem no mercado dois tipos de fio dental:
- o primeiro grupo é formado por fios de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Esse tipo é composto por muitas fibras e pode, às vezes, rasgar-se ou desfiar-se, principalmente se os dentes estiverem muito juntos.
- embora mais caros, os fios de filamento único (PTFE), que compõem o segundo grupo, não se rompem e deslizam mais facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço.
Como usar o fio dental
Utilize o fio dental da seguinte forma:
- enrole aproximadamente 50 cm de fio dental nos dedos médios, segurando-o com o polegar e o indicador.
- passe o fio dental esticado entre os dentes, nos sentidos horizontal e vertical alternadamente. Penetre um pouco o fio na gengiva e deslize-o em movimentos suaves.
- logo no início, passar o fio dental pode parecer um tanto incômodo. Mas insista! Com apenas um pouco de paciência e um pouco de prática, isto se tornará tão natural como escovar os seus dentes.
Resumindo, então para ter saúde oral é importante, além da qualidade da escovação (técnica de escovação adequada), o uso diário do fio dental e o controle da dieta alimentar (uso inteligente do açúcar) como já relatado neste artigo.
As pautas dentais
Como auxiliar na escovação temos as pastas dentais.
A escolha de uma pasta dental é muito importante, mas sempre siga a orientação do seu dentista para saber qual é recomendada.
Algumas das principais substâncias presentes numa boa pasta dental são:
a) ANTITÁRTARO com pirofosfato (substância que impede a formação de tártaro, mas não remove o tártaro que já existe);
b) ANTIPLACA com triclosan (um antimicrobiano, e flúor, entre outras substâncias que agem contra as bactérias da boca. É indicado especialmente para pessoas com gengivite);
c) AÇÃO TOTAL OU GLOBAL (indicado para pessoas que têm mais de 40 anos ou apresentam placa bacteriana e tártaro ao mesmo tempo. Combinam substâncias que evitam placa, tártaro e inflamações na gengiva).
Enxaguatórios bucais
Como auxiliar também na escovação existem os enxaguatórios bucais (soluções antimicrobianas).
Os enxaguatórios bucais costumam ser divididos principalmente em quatro tipos:
1 - A base de gluconato de clorexidina (como o Periogard, da Colgate);
2 - Óleos essenciais (eucaliptol, mentol e salicilato de metila, caso do Listerine);
3 - Flúor (encontrado em vários deles);
4 - Cloreto de cetilpiridínio (como o Cepacol);
No mercado tem os seguintes enxaguatórios bucais mais recomendados pelos periodontistas: Plax (Colgate do Brasil) e o Periogard (Colgate do Brasil) dentre outros.
O mais importante é que se observe a ausência de álcool nestes produtos, pois o álcool agride a mucosa oral, podendo levar até mesmo a lesões patológicas irreversíveis a longo prazo. Os enxaguatórios realizam uma função importante para os pacientes com problemas motores, no caso de pessoas com Mal de Parkinson, que não realizam a escovação adequada. Pacientes com gengivite aguda e ou periodontite aguda também podem utilizar o produto como forma de controlar a doença.
É importante frisar que os enxaguatórios são produtos coadjuvantes no combate à placa bacteriana. Eles não substituem o uso da escova de dentes e nem o fio dental, pois a melhor forma de combater a placa bacteriana ainda é a escovação correta e o uso do fio dental. Mas é recomendado que você consulte o seu Dentista para ser informado qual o enxaguatório bucal é indicado para o seu caso.
A limpeza dental (profilaxia) realizada pelo Cirurgião Dentista no consultório odontológico é extremamente importante, pois caso a placa bacteriana se acumule e se estabeleça na superfície do dente, formará o Cálculo dental (tártaro) e apenas o Cirurgião Dentista poderá removê-la. Portanto visite o Cirugião Dentista regularmente.
Divulgue todas estas informações para sua família e amigos, para que não somente você mas todas as pessoas que fazem parte de seu círculo social tenham uma excelente saúde bucal/geral e que terá reflexo numa excelente qualidade de vida.
IMPORTANTE - As informações disponíveis neste artigo possuem apenas caráter educativo; - Visite o seu dentista regularmente para prevenir e diagnosticar doenças, indicar tratamentos e caso necessário,a prescrição medicamentosa.
(Dra Aila R. Cruvinel - Cirurgiã Dentista)