segunda-feira, 23 de maio de 2011

Higiene bucal, portas fechadas para bactérias

Todos conhecem um clichê que diz “não morra pela boca”. Geralmente se refere aos peixes que atraídos por um alimento apetitoso, acabam sendo fisgados pelo anzol. É uma analogia que se faz com nossos hábitos alimentares que muitas vezes são caminhos abertos para uma longa jornada de enfermidades. O mesmo vale para a higiene bucal que, através dos lábios e da cavidade da boca se tornam alvos de várias bactérias e microorganismos patogênicos, geralmente decorrentes do alimento que se come e dos indevidos hábitos de higiene.

Muitas pessoas preferem ficar com o sabor de uma comida na boca por algum tempo para só depois higienizá-la, outras nem sequer escovam os dentes após as refeições. Os resultados mais comuns já são bem conhecidos: mau hálito (halitose), cáries, gengivites e periodontites, úlceras e herpes. Além da falta de higiene com os dentes e toda a cavidade bucal, o uso de certos medicamentos pode provocar inflamações. Drogas para controlar pressão arterial e crises de epilepsia, por exemplo, são propícios a isso.

Entretanto, a boca não se limita a ser vítimas de afecções, como pode ser porta aberta para várias enfermidades. Infecções crônicas na gengiva, por exemplo, podem danificar órgãos como fígado e rins. Ela também pode revelar a presença de algumas doenças como AIDS e câncer sanguíneo, podendo inclusive mostrar sinais e sintomas de desnutrição e distúrbio alimentar.

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