Todos conhecem um clichê que diz “não morra pela boca”. Geralmente se refere aos peixes que atraídos por um alimento apetitoso, acabam sendo fisgados pelo anzol. É uma analogia que se faz com nossos hábitos alimentares que muitas vezes são caminhos abertos para uma longa jornada de enfermidades. O mesmo vale para a higiene bucal que, através dos lábios e da cavidade da boca se tornam alvos de várias bactérias e microorganismos patogênicos, geralmente decorrentes do alimento que se come e dos indevidos hábitos de higiene.
Muitas pessoas preferem ficar com o sabor de uma comida na boca por algum tempo para só depois higienizá-la, outras nem sequer escovam os dentes após as refeições. Os resultados mais comuns já são bem conhecidos: mau hálito (halitose), cáries, gengivites e periodontites, úlceras e herpes. Além da falta de higiene com os dentes e toda a cavidade bucal, o uso de certos medicamentos pode provocar inflamações. Drogas para controlar pressão arterial e crises de epilepsia, por exemplo, são propícios a isso.
Entretanto, a boca não se limita a ser vítimas de afecções, como pode ser porta aberta para várias enfermidades. Infecções crônicas na gengiva, por exemplo, podem danificar órgãos como fígado e rins. Ela também pode revelar a presença de algumas doenças como AIDS e câncer sanguíneo, podendo inclusive mostrar sinais e sintomas de desnutrição e distúrbio alimentar.
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