sexta-feira, 25 de março de 2011

Cuidados bucais interferem na qualidade de vida na terceira idade

Já se foi o tempo que ultrapassar os sessenta anos era sinônimo de uma vida inativa. Hoje, a terceira idade marca presença em todos os cantos do país em diversas atividades. A aposentadoria e a consequente saída de casa dos filhos crescidos abrem espaço para que esses milhões de brasileiros se cuidem cada vez mais e prolonguem os anos de vida. No país, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a expectativa de vida dos brasileiros saltou de 69 para 72 anos em uma década.

Mas como viver mais e com qualidade de vida? Um bom começo é cuidar da saúde física e mental, mas sem esquecer dos cuidados odontológicos. De acordo com o cirurgião-dentista e diretor técnico da Simplan Implante Dentário, Dr. Gabriel Lembo, os idosos, frequentemente, apresentam doenças gengivais, têm cáries e problemas nas raízes dos dentes. E, não raro, ausência total ou parcial dos dentes, o que causa desconforto estético e também prejudica o organismo como um todo.

"Para fugir das cáries e doenças gengivais, a melhor medida é visitar regularmente o dentista, utilizar creme dental com flúor e fio dental a cada refeição e, principalmente, evitar consumo excessivo de alimentos ricos em açucares, além do tabaco. Esses cuidados certamente prolongam a vida dos dentes naturais e evitam uma possível perda de um ou mais dentes", diz o especialista em implantes.

E se as perdas já aconteceram, a melhor medida é repor os dentes, pois, de acordo com o Dr. Gabriel Lembo, cada dente possui uma função especifica e a falta de um ou mais prejudica a mastigação e a digestão, já que os alimentos não chegam devidamente triturados ao estômago, além de ocasionar outros problemas de saúde. "Poucos imaginam, mas doenças estomacais podem estar relacionadas à falta de dentes", afirma.

Hoje, para a reposição dos dentes existem opções, que fogem das velhas conhecidas próteses removíveis, popularmente conhecidas como dentaduras: são os implantes dentários (com prótese fixa), que facilitam a vida do paciente na hora da higienização e não têm contra-indicação. "Os implantes podem ser colocados em pacientes cardíacos ou diabéticos. Mas é importante dizer que cada caso deve ser analisado individualmente. A higienização é similar aos dentes naturais: escovação e uso de fio dental após as refeições. É uma vida normal, com boa mastigação e confiança no sorriso".

O procedimento, segundo o especialista, consiste na colocação de pinos de titânio na gengiva, que são fixados no osso maxilar ou mandibular no lugar da raiz dos dentes perdidos. Em seguida é instalada uma coroa dentária ou uma prótese de vários dentes, conforme a necessidade do paciente, posicionadas assim no lugar dos dentes naturais.

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